A vitória por 1 a 0 sobre o CSA foi importantíssima para o Fortaleza. Deixou o clube com 11 pontos e em situação confortável no Grupo A da Copa do Nordeste. Mas é preciso analisar além do resultado. Na atuação, mais uma vez os erros nas finalizações chamaram atenção.
Fato é que no primeiro tempo o Tricolor poderia ter estabelecido já uma vantagem mais tranquila. Teve chances para isso, com Marlon, Osvaldo e Wellington Paulista, principalmente. Mas não fez.
No segundo tempo, Osvaldo, David, Edson Cariús e Romarinho também desperdiçaram oportunidades. Paulão acertou uma cabeçada no travessão.
As oportunidades são criadas. O Fortaleza é um time que, normalmente, tem muito volume ofensivo e consegue ameaçar os seus oponentes de forma bem clara. Mas precisa ser mais efetivo.
O problema já foi visto anteriormente. Contra o Independiente, poderia ter se classificado tranquilamente, já que foi superior nos 180 minutos e perdeu chances claríssimas de marcar (na Argentina principalmente).
Na derrota por 1 a 0 para o Ferroviário, também abusou demais dos erros nas finalizações.
Nestas duas ocasiões, resultados ruins. Contra o CSA, a vitória veio muito por conta de Felipe Alves, que fez partida espetacular. Mas o resultado poderia ter sido outro.
O Fortaleza tem uma identidade muito bem definida, um modelo de jogo eficiente e que se impõe de forma bem clara. Mas é preciso ser mais efetivo nas oportunidades criadas.
Os erros podem voltar a custar caro no futuro.