É óbvio que perder nunca é algo positivo. Mas há derrotas e derrotas. No revés por 1 a 0 para o Independiente, na noite desta quinta-feira (13), jogo de ida da 1ª fase da Sul-Americana, o Fortaleza deu uma prova de grandeza. E mais importante que isso: segue vivo no confronto.
Com maturidade e personalidade, encarou a estreia em competição internacional de forma extremamente serena e sólida. Em um contexto inédito, não se apequenou diante do Rei de Copas, maior vencedor de torneios continentais na América do Sul. Ao contrário, encarou de forma igualitária e teve chances para sair do Estádio Libertadores de América com a vitória.
David e Romarinho perderam chances inacreditáveis que poderiam ter garantido um resultado mais feliz ao time cearense. Marcar ao menos um gol seria justo pelo que foi a partida.
Mas é preciso destacar também que o time argentino criou oportunidades para ampliar. Não tão claras, mas criou, e poderia ter marcado.
Osvaldo também teve chances de balançar, e merecia. O camisa 11 foi gigante, fez uma partida absurda e foi o melhor do Tricolor em campo, participando de praticamente todos os lances ofensivos da equipe na partida.
O time todo teve atuação em alto nível, mas é preciso se destacar também o zagueiro Paulão, que foi gigante na zaga, e os volantes Felipe e Juninho, extremamente eficientes e intensos no meio de campo.
Fica a lamentação pela oportunidade de um placar melhor, de empate ou até mesmo vitória, que esteve muito perto de ser conquistado, não fosse os problemas nas finalizações.
Mesmo assim, independente de placar, o torcedor do Fortaleza deve se orgulhar do que o time fez. Atuação em alto nível na estreia em competições internacionais, com uma entrega coletiva absurda.
Jogadores foram além do limite físico. Todos exaustos ao fim do jogo.
E o mais importante é que segue tudo em aberto.
A decisão fica para o dia 27, no Castelão, que certamente estará totalmente lotado.
O Fortaleza segue vivo.