Em maio, Ceará trabalha com cerca de 25% das receitas previstas

Neste mês, a crise do coronavírus impacta redução de aproximadamente 75% no faturamento do clube

Legenda: Robinson de Castro, presidente do Ceará, tem buscado reforços para 2022
Foto: Marcelo Vidal/cearasc.com

A redução de receitas provocada pela crise do coronavírus impacta diretamente as finanças dos clubes de futebol. O Ceará tem sofrido severos prejuízos com isso. No mês de maio, o Alvinegro trabalha com cerca de somente 25% das receitas que estavam previstas.

Se em condições normais, a projeção era de receber cerca de R$ 6 a 8 milhões em receitas, o número real caiu para algo entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões.

Os prejuízos englobam diversos aspectos dentro do que o clube havia planejado no início da temporada. Bilheteria, premiações por competições, patrocinadores, cotas televisivas, vendas de produtos, ações de marketing, sócios-torcedores, etc.

O problema é generalizado, em clubes do Brasil e do mundo inteiro. Mesmo assim, a diretoria do Vovô tem conseguido honrar os compromissos. O mês de março foi totalmente quitado, e os salários de abril de todos os funcionários também.

Os pagamentos de CLT aos atletas já estão sendo realizados, e resta somente uma parte, que já foi acordada com os jogadores e será paga dentro do prazo estabelecido entre as partes.

A principal fonte que segue servindo como auxílio efetivo vem dos sócios-torcedores. Tal quesito é indispensável para que o clube consiga manter o equilíbrio.

E mesmo com todos os problemas, o clube tem conseguido se manter equilibrado, colhendo frutos das ações responsáveis que fez nos últimos anos.