Ceará acerta ao criar protocolo. Medida é plano de ação preventivo e não representa volta imediata

É importante destacar que o fato de criar um plano de ação não representa que as atividades serão retomadas agora. Mas que o clube está se preparando para quando a situação for controlada

O Ceará age acertadamente ao se antecipar a diversos clubes e Federações do Brasil e criar seu próprio protocolo para retorno aos treinamentos. Importante: a medida é preventiva e não representa um retorno imediato.

Até porque retomar as atividades não depende do clube, e sim dos órgãos públicos e das recomendações das autoridades sanitárias. Além, claro, de CBF e Federação Cearense de Futebol (FCF).

Mas a proatividade em já criar um plano de ação adequado à sua realidade é algo que todo clube de futebol deve pensar.

Ninguém sabe quanto tempo o isolamento social ainda vai durar. Pode ser um mês, dois, três, seis. Um ano, ou dois, três... Torcemos para que acabe o mais rápido possível, mas o fato é que, hoje, não sabemos.

O que sabemos é que, um dia, vai acabar. E as atividades cotidianas voltarão ao normal, assim como o futebol. E os clubes precisarão agir.

Já determinar as orientações que serão repassadas a jogadores, comissão técnica e demais funcionários, indicando adaptações de rotina e cuidados para o retorno gradual às atividades de treino no clube, é algo bastante positivo.

Principalmente por ter sido elaborado multidisciplinarmente, pelos departamentos médico, de fisiologia, de fisioterapia, nutrição e odontologia do Vovô, além de opiniões de especialistas de infectologia, saúde pública, pneumologia e cardiologia.

Isso tudo seguindo os protocolos da Federações Carioca, Portuguesa, Espanhola, Alemã e em orientações técnicas da UEFA, Conmebol e da OMS.

Muita coisa pode mudar. Pode ser que o protocolo seja ainda alterado até o dia que o Ceará, de fato, retomará as atividades.

Mas é certo que o clube mostra planejamento, organização e prevenção.