A chegada de um novo treinador no Fortaleza pode representar um recomeço para parte do elenco. Restando menos de um mês até o início da Série A, a comissão técnica escolhida terá a missão de implantar um estilo tático mais ofensivo e deve reavaliar os atletas no processo.
Assim, nomes com menor minutagem terão oportunidade de se inserir na briga pela titularidade. E mesmo que a base seja mantida, há um novo ânimo aos jogadores distantes nas preferências de Enderson Moreira, como os volantes Ronald, o meia Lucas Crispim e o atacante Romarinho.
A oportunidade será concedida porque há tempo para implemento de novas ideias. A opção pela mudança do comando surge no momento mais oportuno: elenco em estágio físico avançado, com entrosamento inicial e partidas de menor pressão pela frente no Estadual.
Nos momentos anteriores - com chegadas de Zé Ricardo, Chamusca e do próprio Enderson - o calendário era apertado e a necessidade de resultado era fundamental no Brasileirão.
O Fortaleza foi adepto do esquema 4-2-3-1 ao longo da temporada atual. O time buscou uso de um camisa 10 no meio-campo e deixou o grupo mais físico, principalmente nos dois volantes: Jussa e Éderson foram as preferências. No ataque, pouca mobilidade com dois pontas e um centroavante.
No âmbito geral, tinha mais vigor na marcação, de fato. Uns entraves eram na qualidade da transição e ao pressionar o adversário no campo ofensivo, características pouco desenvolvidas.
Com todo o plantel disponível, o time base foi: Felipe Alves; Tinga, Quintero, Benevenuto e Bruno Melo; Jussa, Éderson e Matheus Vargas; Robson, David e Wellington Paulista.
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