Fortaleza mostra união na Arena Castelão com sinergia entre torcida e elenco no Clássico-Rei

O time fez uma boa exibição e venceu o arquirrival por 2 a 0 pela Copa do Brasil

Legenda: O Fortaleza fez a festa da torcida com dois gols de Pikachu no 2º tempo
Foto: Thiago Gadelha / SVM

O Clássico-Rei terminou em festa para a torcida do Fortaleza. A vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira (22), abre vantagem contra o Ceará nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2022. O resultado é positivo, a exibição também, mas o ambiente mostra um clima de sinergia entre torcida e elenco em momento chave.

Do turbilhão de emoções nos últimos dias (protestos, baixo desempenho e afastamento de atletas), o clube se tornou “Fortaleza”. Com maioria no estádio, por conta do mando de campo, o Leão foi abraçado pela torcida, resistiu à pressão do arquirrival e conquistou o placar com muitos méritos.

A intensidade inicial foi tamanha que, em 25 minutos, acumulou três cartões amarelos. O retrato do Clássico-Rei se construiu através de uma equipe que, mesmo com entraves, apresentou a unidade e brigou pela vitória, se entregou. Assim, voltou a somar duas vitórias seguidas após dois meses.

"O Fortaleza é um time que necessita de um grupo. Não é um que vai salvar o time, é um grupo que vai salvar o clube, que vai conseguir o que teve o ano passado, que vai defender a mim e ao clube", afirmou Vojvoda em coletiva. Ao término do jogo, os atletas se reuniram no gramado em união.

A retomada da confiança atravessa esse caminho. No Brasileirão, ainda está na vice-lanterna e tem o Atlético-MG pela frente no sábado (25), às 21h, no Mineirão. É momento de consolidar a reação.

“Ainda não acabou”

A frase é do técnico alvinegro Marquinhos Santos em contato com o meia Vina após a derrota. Em campo, a queda de rendimento na volta do intervalo culminou com o resultado negativo, o que não gerou o clima de insatisfação interna entre os atletas. Antes do Clássico-Rei, 12 partidas invictas.

Imagem em plano detalhe da Torcida do Ceará
Legenda: A torcida do Ceará mostrou força na arquibancada, mesmo em menor número no estádio
Foto: Thiago Gadelha / SVM

A nota positiva é para o torcedor antes e durante o jogo. A torcida era menor, o mando era adversário, o que não impediu uma festa na arquibancada desde o aquecimento: o apoio existiu.

O momento adverso não impediu a energia. No dia 13 de julho, terá a chance de comandar a festa.

"Não se decidiu nada, ainda está em aberto, e eu acredito nos meus comandados, nesse grupo. Acho que se teve uma derrota e um erro estratégico é meu. Atletas se doaram, se propuseram a treinar em pouco tempo e deu certo contra o Atlético-MG, Cuiabá, então os atletas estão buscando e estão indignados com a derrota, mas irão dar a resposta no fim de semana”, afirmou Marquinhos.

O próximo duelo é diante do Atlético-GO na Série A. O jogo ocorre domingo (26), às 18h, em casa.

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