Com receita para compra de atletas, saiba quanto o Ceará gastou com os reforços para 2022

A diretoria alvinegra fez movimentações no mercado em busca de contratações

Legenda: Richard foi comprado pelo Ceará por cerca de R$ 1,1 milhão junto ao Corinthians
Foto: Felipe Santos / CSC

A diretoria do Ceará iniciou a temporada de 2022 com uma receita milionária prevista em orçamento para a compra de direitos econômicos de jogadores. Até o momento, com sete reforços anunciados, o clube investiu uma parte do valor de R$ 11,4 milhões estimado na projeção orçamentária do ano.

Das chegadas recentes, o maior investimento foi no atacante Zé Roberto, do Atlético-GO. O Vovô investiu R$ 1,2 milhão na compra de 60% dos direitos econômicos, em contrato firmado até 2024.

O clube ainda investiu nas aquisições do volante Richard (R$ 1,1 milhão) com o Corinthians e no empréstimo do atacante Iury Castilho, que custou valor inicial de 120 mil euros (cerca de R$ 757 mil na cotação da época) ao Portimonense-POR, conforme apuração do colunista André Almeida.

Reforços do Ceará para a temporada de 2022:

  • LAD: Michel Macedo (Juventude): contrato até o fim de 2023.
  • LAD: Nino Paraíba (Bahia): contrato até o fim de 2023.
  • LAE: Victor Luis (Palmeiras): emprestado até o fim de 2022.
  • VOL: Richardson (Kashiwa Reysol, do Japão): contrato até o fim de 2024.
  • VOL: Richard (Corinthians): contrato até o fim de 2024.
  • ATA: Iury Castilho (Portimonense, de Portugal): cedido até fim de 2022.
  • ATA: Zé Roberto (Atlético-GO): contrato até o fim de 2024.

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Os demais reforços não tiveram custos de direitos na chegada porque estavam livres no mercado, como os laterais-direitos Michel Macedo e Nino Paraíba, além do volante Richardson. No caso do lateral-esquerdo Victor Luís, o clube acertou o empréstimo junto ao Palmeiras sem uma aquisição.

Assim, o saldo para a sequência do ano é de cerca de R$ 8,3 milhões para novas transferências com compra de direitos. Vale ressaltar que o montante não é fixo e pode ser realocado para outros departamentos, ou seja, não há obrigatoriedade de gasto.

E a contratação de um jogador envolve outros custos para além dos direitos, como luvas. No orçamento, o Ceará destinou R$ 8,6 milhões para comissões de agentes e atletas na transferência. Esse caixa foi utilizado nas transações, mas não foi detalhado.