O Fortaleza ainda não engrenou na temporada de 2022. Com o maior investimento da história do futebol cearense em uma janela de transferência, ainda busca constância no melhor nível, mesmo contra rivais menos qualificados tecnicamente.
É fato: foi campeão da Copa do Nordeste invicto e está na final do Campeonato Cearense. Os resultados, no entanto, não podem surgir como um cenário resolvido. Pela montagem do plantel e a campanha de 2021, havia a expectativa de um “melhor futebol” no início do ano, que ainda não se confirmou.
Por isso, o alerta deve ser ligado. A comissão do argentino Juan Pablo Vojvoda tem a missão de diagnosticar os problemas, agora com mais peças que em 2021. Isso porque o mau desempenho tem impacto no planejamento para a sequência de jogos, como no empate sem gols contra Caucaia, na decisão.
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Em maratona de jogos, o Leão usou um time mesclado na Arena Castelão para largar na frente na busca do tetracampeonato cearense e não conseguiu. Na tentativa do resultado imediato, acionou Romero, Pikachu e Lucas Lima no 2º tempo, sem efeito. E terminou sem vantagem.
No próximo domingo (24), às 18h30, com chance de taça, não utilizar os principais jogadores é um risco pois o placar está em aberto. A rotação acentua o desgaste antes de um novo desafio também: o Alianza Lima-PER, em casa, pela Libertadores. Na competição, com força máxima, perdeu os dois jogos.
O Fortaleza de 2022 ainda busca uma melhor consistência de atuação. Sem a intensidade de outro momento, sofre um desequilíbrio técnico entre os momentos do jogo. Assim, a dinâmica do modelo tático não flui. A questão atravessa a formação e também alguns jogadores, longe do melhor nível.
O clube acompanha o cenário e monitora situações, mesmo que para a outra janela de transferência, em julho. No intervalo, Vojvoda tem a tarefa de extrair mais coletivamente, há margem de evolução.