Ser empreendedor, uma dádiva

Escrito por Nelson Destro Fragoso ,

Gostaria de comentar um pouco sobre o empreendedorismo nesse momento que passamos por mais uma bifurcação na vida da sociedade mundial. Podemos pensar em diversos marcos históricos para entender as mudanças que nossa já sociedade sofreu. Talvez uma análise mais profunda nos permitiria dizer que muitas delas aconteceram apenas porque tinham que acontecer. Não sei se consigo acreditar nisso, vejo que por questões de minha fé, acredito na providência divina, e o instrumento pelo qual fizemos estas modificações foi o empreendedorismo.

Quando o homem inventou a roda, quando descobriu como produzir e controlar o fogo, quando inventou remédios como a penicilina, quando aprendeu a trabalhar com a eletricidade, quando aprendeu a controlar ambientes inóspitos e aprendeu a voar. Quando conheceu o Raio X, quando aprendeu sobre a energia atômica, ao desenvolver a informática, nesse momento aprendendo tanto com a "neuro utilidades" (acabei de inventar esse termo pensando numa forma de incluir tudo que estamos aprendendo e fazendo com o conhecimento referente aos neurônios). Tudo isso sempre teve um único instrumento o ser humano empreendedor.

Estas pessoas - sei que não mencionei diversas descobertas e evoluções de nossa sociedade - utilizadas tanto para o bem como para a destruição, foram empreendedoras. Foram arrojados, correram riscos, sofreram críticas, acreditaram e fizeram. Muitos não tiveram nenhum proveito de suas descobertas e seus avanços para humanidade. Estas pessoas tiveram um sonho e acreditaram nele. Realizaram seus sonhos e fizeram a diferença.

Aos empreendedores deste ano de 2020, talvez o ano mais absurdo de nossa existência, vocês estão fazendo a diferença novamente, estão lutando, suando, se arriscando, acreditando, muitas vezes sozinhos em uma garagem perdida, numa cidade qualquer. Acreditem, vale a pena.

Nelson Destro Fragoso

Psicólogo