Rumos da eleição americana

Aproxima-se a eleição americana, aguardada com ansiedade, por seus reflexos no mundo inteiro, particularmente entre nós, diante da aliança comercial de Brasil e EUA, sempre exaltada pelo presidente Jair Bolsonaro, mantendo posicionamento que tem precedência histórica nas nossas relações internacionais.

Além de enfrentar um prestigioso adversário, o mandatário da grande nação defronta-se com uma reeleição bem complexa, sobretudo por sua saúde eventualmente abalada pela Covid-19, embora a ele sobrem vitalidade pessoal e assistência médica excepcional, numa recuperação vertiginosa, em que pese até agora a inexistência de vacina eficaz no combate ao vírus mortífero.

O líder republicano demonstra obstinação e competência inigualáveis, buscando alternativas que, gradualmente, tragam melhores índices de aceitação popular, num quadro de surpreendente vigor físico, que passou a deixar apreensivos seus compatrícios, bem assim, a opinião pública mundial.

Todos os vaticínios esboçados pela mídia ianque são direcionados para uma possível supremacia do atual titular da Casa Branca, mesmo Joe Biden tendo largado na dianteira, acrescendo adesões relevantes, inclusive o apoio do sempre presidente Barack Obama, ainda lembrado como um dos melhores dirigentes de seu país.

A ação febricitante dos partidários de Donald Trump tem sido decisiva nesta árdua competição, fazendo despontar prognósticos alvissareiros que reergueram o ânimo de parcela significativa do eleitorado estadunidense, já indicando possibilidades bem mais animadoras neste duelo imprevisível.

Hábeis analistas da política americana refluíram na missão de opinar sobre o resultado dessa batalha cívica, deixando que predomine a ressonância da usual máxima, segundo a qual “o futuro a Deus pertence”.

Nesse ritmo frenético, até o dia do pleito, haja coração...

Mauro Benevides

Jornalista e senador constituinte