Quando o novo ano chegar

Escrito por Mauro Benevides ,

Igualmente, tem acontecido no plano nacional, com as conversações encaminhando-se num ritmo acelerado, em vários Estados a campanha sucessória do ano vindouro também principia a ser desencadeada, através de encontros e outros meios de contatos, numa antecipação que surpreende o próprio eleitorado, o qual já acompanha oradores em comícios preliminares ou simples reuniões de caráter regional, destinados a avaliar as perspectivas dos postulantes ao voto majoritário, numa precedência inovadora que busca aquilatar a receptividade daqueles que anseiam pleitear os cargos de governador ou senador.

Nessa mesma postura, tem sido constante a mobilização envolvendo diversos nomes que desejam concorrer a uma vaga de deputado, quer sejam nas Assembleias Legislativas ou na Câmara dos Deputados.

No âmbito de nossa Unidade Federada essa diretriz vem ensejando a precipitação do ferrenho embate, com correligionários confrontando-se internamente, mesmo já existindo nomes certos para o Senado, a começar pelo governador Camilo Santana, considerado imbatível para tomar assento na Câmara Alta do Parlamento nacional, a exemplo do que fez este colunista, no idos de 1974.

Até o momento, apenas a sistemática de primeira avaliação vem sendo processada, regionalmente, num cômputo que deverá privilegiar apenas um pleiteante, a fim de evitar disputas que terminariam por atrair dissenções na escolha dos concorrentes.

Comumente, os estrategistas dos maiores grupos partidários angustiam-se diante dessa fase quase decisória, sem que se vislumbre solução capaz de empolgar a massa votante.

Nesse mesmo contexto, lideranças responsáveis por tais articulações arrefecem-se nas divergências locais, o que prejudicaria, pela desunião, as possibilidades de congraçamento das bases de cada legenda.

É provável que dentro dos prazos do calendário eleitoral se removam tais dificuldades, emergindo alternativas capazes de ultrapassar visíveis empecilhos, ensejando a viabilidade de conquista da almejada vitória.
Diante de movimentações tão avançadas, cabe recordar o provérbio que preconiza: “quem tem os olhos fundos, começa a chorar cedo...”.

Mauro Benevides é jornalista e senador constituinte

 

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.

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Mauro Benevides
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