Práticas integrativas

Escrito por Vinícius Bednarczuk de Oliveira ,

Já é sabido que a pandemia causada pelo novo coronavírus mudou diversos hábitos da população. Porém, esta mudança de hábito traz uma nova rotina e comportamentos que, se não forem bem administrados, podem desencadear casos de medo, ansiedade e depressão.

Dentro desta perspectiva, quais são as alternativas que temos para lidar com este período?

Aprovadas em 2006, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenção e tratamento de diversas doenças. Entre estas práticas, atualmente, temos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) a fitoterapia, homeopatia, acupuntura, terapia floral e mais 25 modalidades, que podem trazer diversos benefícios à saúde humana.

A recomendação n° 41/2020 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), recomenda ações sobre o uso das Práticas Integrativas e Complementares durante a pandemia da Covid-19, com o objetivo de ampliar as evidências científicas sobre estas técnicas e disponibilizar materiais informativos atualizados sobre os benefícios e uso adequado durante a pandemia. 

Algumas das práticas, devido a restrição de contato social, ficam mais difíceis de serem executadas, como é o caso das danças circulares. Porém, outras podem auxiliar na saúde física e mental neste momento. É o caso da terapia floral, que utiliza essências derivadas de flores para atuar nos estados mentais e emocionais, auxiliando no tratamento e manutenção do equilíbrio emocional e psicológico. Outra que pode auxiliar neste período é a aromaterapia, que utiliza as propriedades dos óleos essenciais, extraídos dos vegetais, para recuperar o equilíbrio e a harmonia do organismo visando à promoção da saúde física e mental. 

Este ainda é um momento de angústias e incertezas quanto ao futuro. Sabemos que esta fase irá passar, mas, enquanto isso, precisamos ter coragem e discernimento para cuidarmos dos outros, mas nunca esquecendo de nós mesmos.

Vinícius Bednarczuk de Oliveira
Doutor em Ciências Farmacêuticas