O vírus e os mercados

Escrito por Augusto Fernandes - CEO da JM Aduaneira ,

O Brasil enfrentou, recentemente, anos de grande recessão econômica. O ano de 2020 começou com uma ótima perspectiva: juros caindo, Bolsa batendo recorde, moeda estabilizada, investimento externo, ou seja, nada poderia dar errado, correto? Errado!

O mundo não esperava que na véspera do maior feriado chinês, seríamos surpreendidos com um vírus de fácil e muito rápida propagação.

O maior país exportador do planeta parou: fábricas inoperantes, funcionários em quarentena, cidades fechadas e os maiores portos da China já com suas operações comprometidas. Todos os setores sofreram baixas em seus estoques, os preços dos produtos foram elevados, o valor de fretes internacionais aumentou.

A Europa já está sofrendo com os lockdowns (bloqueios) existentes, e o Brasil está começando a sentir todos esses efeitos agora. Aqui no Ceará, apesar da diminuição do fluxo em algumas operações, os aeroportos e portos permanecem funcionando normalmente, haja vista sua importância para a economia do Estado.

A isenção da alíquota do Imposto de Importação sobre produtos médicos e hospitalares necessários ao combate do novo coronavírus, através da Instrução Normativa nº 1.927, pode dar um fôlego a mais diante dessa situação. A Instrução Normativa (IN) 1927 simplifica e agiliza o despacho aduaneiro de mercadorias importadas como gel antisséptico, luvas de proteção, máscaras de proteção, álcool gel, entre outros.

A alta do dólar também tem estimulado a exportação. O mercado segue instável e exige que se pense e planeje estrategicamente a melhor maneira de superar o ocorrido. Como todas as crises já vivenciadas em nível global, esta também será superada.

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