O cancioneiro não mente jamais

Escrito por Mauro Benevides ,
Mauro Benevides é jornalista e senador constituinte
Legenda: Mauro Benevides é jornalista e senador constituinte

Já principiaram a ser divulgadas projeções sobre resultados na competição de outubro próximo, apontando os mais bem qualificados para situar-se na preferência popular, ensejando versões comentadas pela mídia, com sugestões quanto às alternativas que possam indicar os que se encontram em melhor posição na corrida do árduo páreo presidencial, sob as vistas atentas da opinião pública e de observadores especializados, com suas pormenorizadas argumentações, todas fundamentadas nos algarismos que passaram a ser estudados dentro de parâmetros que favorecem poucos, em detrimento dos demais, prevalecendo as coligações mais portentosas.

Essa temática ganhou espaços midiáticos inevitáveis, com muitos vaticinando que, até a data do pleito, alterações poderão ocorrer, esboçando opções diferenciadas, como já ocorrera em disputas anteriores, gerando surpresas que aguçam conjecturas sobre, afinal, quem será o próximo titular da Primeira Magistratura do País.

Lula da Silva, Jair Bolsonaro, com alusão também a Ciro Gomes e Simone Tebet, todos passam a ser objeto de elucubrações, embora alguns prognostiquem que o confronto poderá registrar-se sem variações, dessa forma, não descaracterizando esse apanhado de pesquisa processado por institutos abalizados, em todo o País.

Se outras soluções despontarem, mais satisfatoriamente, podem ser que se configurem alianças melhor consubstanciadas, tudo dependendo de debates e programações bem articuladas, possibilitando a outros menos referenciados as condições de ascender a um patamar mais visível, na linha daqueles que aparecem frequentemente na vanguarda, em preliminares do ferrenho embate a ser travado daqui a três meses e poucos dias.

É provável que, até o período de convenções, através de propostas minimamente elaboradas, todos os concorrentes buscarão meios mais práticos de capitalização dos estamentos populares, trazendo maiores perspectivas aos que aspiram posicionar-se em degrau mais elevado no tabuleiro sucessório, quaisquer que sejam as legendas.

Nesta iminente acirrada batalha, prestes a ser finalizada, é oportuno reiterar o adágio de “quem for podre que se quebre...”.

Mauro Benevides é jornalista e senador constituinte

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024