O caminho de convergência

Escrito por Cristiane Peres , cristiane.peres@cspecem.com
Cristiane Peres é gerente de Relações com Comunidades na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP)
Legenda: Cristiane Peres é gerente de Relações com Comunidades na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP)

O caminho pode ter diversos tipos de solos, trazer escolhas difíceis para serem feitas e até ser longo, mas só acredito no sucesso da sustentabilidade e do diálogo social quando são colocados para andarem juntos a sociedade civil, o poder público e as empresas. Isso porque “sustentabilidade” refere-se à vida das gerações futuras e todas as visões sobre o tema devem ser consideradas.

Mas quem compreende os papeis de cada ente envolvido no debate? Entender a obrigação de si e do outro, além de saber direcionar a demanda para quem tem o dever de tratá-la, contribui de forma decisiva na resolução de questões.

Na experiência do diálogo social, evidencia-se que a sociedade civil se sente fragilizada, talvez por ser a indutora do debate ou mesmo por, muitas vezes, trilhar caminhos pouco eficazes para solucionar demandas. Uma direção tem demonstrado sucesso: fortalecimento das comunidades, por meio do desenvolvimento de associações comunitárias. Sim, empoderar as lideranças comunitárias é um caminho para estruturar e qualificar os debates.

Fortalecer as lideranças comunitárias é trabalhar em favor de todos e isso tem que ser pauta das empresas que realmente levam a sério a responsabilidade social. A compreensão das necessidades das comunidades próximas às indústrias vai além de indicadores secundários. Por meio da liderança comunitária é que as empresas e o poder público devem traduzir essa percepção em ações concretas.

A CSP acredita nesta visão e busca, por meio de seus programas, o empoderamento do entorno. O exemplo disso é o Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que, no auge do período pandêmico, foi o elo entre as empresas e as famílias em vulnerabilidade social da região. Além disso, a CSP, busca oportunizar na Teia Comunitária a estruturação de ações de interesse comunitários, desenvolvidos e executados pela própria comunidade.

Quem está fazendo o certo, da maneira certa, deve celebrar a difusão do conhecimento, da formação e do diálogo qualificado, situação no qual o ganho é compartilhado por todos.

Cristiane Peres é gerente de Relações com Comunidades na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP)

 

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024