Moda cearense, estratégias e crescimento sustentável

Escrito por
Rodrigo Lima Filho producaodiario@svm.com.br
Rodrigo Lima Filho é gerente comercial do Grupo Nayane
Legenda: Rodrigo Lima Filho é gerente comercial do Grupo Nayane
A indústria da moda no Brasil está em constante transformação com o avanço digital e as mudanças no comportamento do consumidor. Segundo dados Centro de Inteligência e Monitoramento do Comércio (CIMC), o Ceará, um dos principais polos têxteis do país, abriga mais de duas mil empresas formalizadas no setor e, em 2022, exportou cerca de US$ 4,3 milhões em vestuário. Marcas locais, como a Nayane, têm se destacado no cenário nacional, demonstrando o potencial do Estado como referência na indústria. Para garantir um crescimento sustentável e competitivo, é essencial a adoção de estratégias focadas na diversificação de canais de venda, fortalecimento do relacionamento B2B e diferenciação no mercado.

Embora o varejo físico seja o principal canal de vendas no Brasil, com R$ 244,7 bilhões em 2022, o e-commerce tem ampliado sua participação, especialmente no setor de moda. Nos primeiros cinco meses do mesmo ano, o mercado de moda registrou mais de 683 mil pedidos online, segundo o portal E-commerce Brasil. Esse crescimento torna a integração entre lojas físicas, plataformas digitais e marketplaces cada vez mais essencial para alcançar públicos diversificados e fortalecer a presença das marcas no mercado.

No segmento B2B, o fortalecimento das relações com distribuidores e lojistas é um fator-chave. Parcerias estratégicas, treinamentos especializados e suporte na gestão de vendas são essenciais para ampliar a presença das marcas em diferentes regiões. A diferenciação no setor de moda também é fundamental para a competitividade. Marcas que investem em campanhas inovadoras e coleções com conceitos bem definidos conseguem se destacar. Produções inspiradas em referências culturais globais e ensaios fotográficos internacionais agregam valor à marca e ampliam o engajamento do público consumidor. Essas estratégias reforçam a posição das marcas e geram maior visibilidade.

O contato direto com clientes e distribuidores também desempenha um papel importante. Eventos exclusivos, ativações personalizadas e a participação em feiras do setor ajudam a fortalecer a visibilidade da marca e abrir oportunidades de negócios. No Ceará, onde a indústria de confecções gera cerca de R$ 3 bilhões por ano e representa 20% dos empregos industriais (conforme informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), é importante valorizar marcas locais e investir na profissionalização do setor.

Rodrigo Lima Filho é gerente comercial do Grupo Nayane

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