Mercado: é preciso reinventar-se

Escrito por Carlos Eduardo Araújo ,

Diante do momento atual, recebo frequentemente perguntas como: qual a melhor forma de sobreviver e se fortalecer com tantas incertezas? A resposta vale uma retrospectiva: há um ano, nos deparamos com algo inédito nos tempos modernos, que foi a pandemia do coronavírus e suas consequências. Era algo tão novo e avassalador que as empresas ligaram o “modo sobrevivência”, uma condição de se defender da ameaça e aguardar a tempestade passar. A expectativa era que chegássemos em 2021 com alguma melhora no cenário, porém, aqui estamos e a situação pandêmica segue difícil. 

Em alguns casos, ainda mais do que antes. Salvo em setores específicos, que não têm como se defender dessa horrível situação, muitas empresas se adaptaram, continuaram funcionando e algumas até cresceram. Já temos algumas certezas desse processo, uma delas é a de que o home office veio para ficar. Mais importante do que lutar contra essa condição, é avaliar quais atividades funcionam melhor dessa forma e encontrar caminhos para potencializar o uso desse recurso. O desafio é manter o engajamento e a produtividade a distância. Precisamos nos adaptar, conviver de forma mais serena e objetiva com cenários de incerteza. Nesse sentido, “calibrar as antenas do negócio” para ler e interpretar sinais externos e melhorar a capacidade de se antecipar a eles, tornou-se uma das maiores competências de qualquer organização.

Gestão estratégica, aprendizagem organizacional e cultura de inovação são essenciais. Temos, agora, um cliente muito mais seletivo e propenso a consumir menos. Empresas que investirem em conhecer mais seus clientes, para entender o que pode sensibilizá-los, contarão com uma maior fatia desse bolo que, de modo geral, está menor. Mudar posturas e lidar com os desafios é a grande transformação pela qual todas as empresas têm que passar. 
O desafio é evoluir todos os dias.

Carlos Eduardo Araújo 

Consultor empresarial 

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024