Mais vacinas como exigência

Escrito por Mauro Benevides , adv.maurobenevides@gmail.com

Legenda: Mauro Benevides é ex-senador pelo Ceará
Foto: Arquivo pessoal

Se é certo que a CPI da Covid no Senado vem procurando identificar incorreções na batalha de combate ao coronavirus, em debates sequenciados, está na hora de acelerar as medidas quanto ao item vacinas, quaisquer que sejam a nacionalidade das doses encaminhadas para aplicação nos mais diversificados grupos sociais, deixando à margem a inapropriação da comentada cloroquina, já comprovada em nada ajudar nessa tarefa hercúlea, conforme o astronômico índice de óbitos registrados em todos os rincões do território nacional.

Certamente as discussões entre parlamentares são importantes, não remanescendo dúvida de que também torna-se indispensável o impulsionamento do processo vacinal, dentro de critérios seletivos, com base na faixa etária, que o Ministério da Saúde e os Governos Estaduais se propuseram a cumprir, por isso, até o momento, o País vir alcançando um patamar ponderável de pessoas vacinadas.

As naturais discordâncias sobre a sistemática de atendimento ou em relação às escolhas de origens, não devem ser consideradas como algo essencial, já que o mais relevante é afastar o vírus e suas consequências, e, com isso, chegarmos ao fim dessa avassaladora pandemia, que começa a inquietar a nossa ânsia pelo término de período calamitoso, quando sobram angústias e sofrimentos dos nossos compatrícios.

Com desencontros amiudados entre autoridades da área e executivos que operacionalizam as ações práticas e efetivas, os que aguardam providências concretas sentir-se-ão expostos a uma assistência falha, além, obviamente, de verem prolongado o tempo estabelecido para a tão sonhada imunização.

Afastem as divergências quotidianas e congreguem-se, unissonamente, a fim de que todos sejam beneficiados, reconhecendo-se os esforços despendidos nos três níveis hierárquicos da administração pública.

Dessa uniformização de profícuo desempenho, constatar-se-á o antigo e convincente adágio de que “a união faz a força”, como jaculatória de gregos e troianos, combinada com outro não menos conhecido, que preleciona: “uma andorinha só não faz verão...”. Dessa forma, traremos alento e esperança a todos os brasileiros, e ela jamais desaparecerá.

Mauro Benevides
Jornalista e senador constituinte

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