IA na Educação: Uma Revolução Inevitável

Escrito por
Denise Maciel producaodiario@svm.com.br
Denise Maciel é reitora da Unifametro
Legenda: Denise Maciel é reitora da Unifametro

A Inteligência Artificial na Educação é, sem dúvida, um dos campos emergentes mais promissores na tecnologia educacional. Essa tecnologia possibilita que máquinas simulem habilidades humanas, como aprendizagem e resolução de problemas. Apesar de mais de 30 anos de desenvolvimento, o debate sobre sua aplicação pedagógica em larga escala e seu impacto no ensino superior permanece em aberto.

Até recentemente, suas principais aplicações concentravam-se em serviços de apoio acadêmico e administrativo, como análise de perfis, previsões, avaliação de desempenho, monitoramento de metas, personalização e tutoria inteligente. Contudo, a partir de 2020, modelos de linguagem generativa, como o ChatGPT, tornaram-se amplamente usados, marcando um avanço significativo no ensino e na aprendizagem.

Esses modelos podem transformar buscas na Internet em relatórios abrangentes que simulam textos humanos. Entretanto, compreender seu funcionamento é essencial, pois seu uso levanta debates sobre ética, plágio e outras questões. Apesar do impacto ainda imprevisível, a IA tem o potencial de transformar a Educação nos próximos anos, apoiando alunos, professores e administradores em todas as etapas do ensino.

Para isso, é fundamental compreender o valor e as limitações da IA, superando uma curva de aprendizado significativa. As instituições não podem deixar esse processo ao acaso: é indispensável uma abordagem sistemática que garanta formação adequada e uma estrutura clara, envolvendo todas as partes interessadas, para que as decisões sobre o uso da IA sejam bem entendidas e amplamente aceitas por toda a comunidade acadêmica.

Como em qualquer tecnologia significativa, as decisões devem ser tomadas no nível certo e pelas pessoas adequadas. Cabe à gestão superior e ao corpo docente decidir como a IA será utilizada. Ignorar essa inovação e esperar que desapareça não é uma opção, pois ela continuará a evoluir e a se fortalecer. Instituições que não adotam essas inovações formarão profissionais despreparados para as demandas de um mercado cada vez mais tecnológico e dinâmico.

Denise Maciel é reitora da Unifametro

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