Empenho republicano

Escrito por Antonio Caminha Muniz Filho - Advogado ,

Discriminação é um sentimento com um só sentido. Motiva-se a ser alvo de conflitos sociais, em todos os países; integra um verdadeiro “index”. Objetiva firmar a desonra, inventada por esquisito, injusto e desumano costume, razão pela qual, a todos, que acordam com essa enraizada ideia de se tratar com diferença espécies de raça e atividade laboral, é focado nosso repúdio patriótico e humano. Eles não dão contribuição ao engrandecimento pessoal e social, ao contrário...

Os verdadeiros defensores da dignidade humana, sempre estão a postos, para lançar acerbas críticas a pessoas que não cuidam de preservar o saudável e sensato entendimento em favor do respeito que todos, como humanos, merecem. Por tal razão, há uma indesculpável e insofismável condenação de quem pratica a discriminação; atualmente, uma categoria de delito.

É péssimo, ainda, estarmos assim. Poderia haver um caminho reto à chegada ao congraçamento, não só entre raças, mas de pessoa para pessoa, em qualquer recanto e situação em que estivessem presentes. O mundo, assim, estaria a caminhar com mais ordem, com menos sofrimento, e mais alvissareiro.
É claro: observa-se que essa consecução ainda está “anos luzes”, longe de ser realidade.

É incrível que defensores desse viés, desumano e anacrônico, o tornem vigorante numa época em que é anúncio diário o progresso tecnológico e respeito à dignidade humana; como se prestigiassem sentimentos criados em épocas de presumido exercício e garantia plenos da vida, mas, acrescente-se, somente por privilégio de pouquíssimos: regime escravocrata, destaque exclusivo de atividades / posições, supondo-se que permanece inatacável a sobranceria de uns: “os escolhidos de Deus ou enviados ao mundo” -, em relação aos menos “aquinhoados”; bestialidade que é delito, como diz a Carta Magna.

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024