Disputas inesperadas

Escrito por Antonio Caminha Muniz Filho ,

Mesmo que se tenha vivenciado realidades bem semelhantes a essa em que estamos, disputas políticas fora de salutares exigências constitucionais não merecem contemporização, pois situação adversa a princípios criadores de uma república sólida.

Exige-se banir, de vez, a maléfica Covid-19. E, aí, como é próprio continuar fazendo, em nome das inadiáveis necessidades da população brasileira, à sua proteção eficaz, não seria como não é legítimo que ações digam mais sobre a atuação personalizada dos poderes, só na impressão de estarem priorizando adversidades a essa praga. No superior interesse de nossa cidadania, nesse caso, o Brasil não dispensa qualquer setor republicano que seja de salvar-se de previsível "naufrágio" na sua posição de relevo.

Os melindres nacionais, logo, se fizeram ocupar lugar de destaque na vida cotidiana da nação. Não poderia ser em menor grau. O inimigo é desumano e aguerrido; nada justificando tratá-lo com contemporização ou atraso. O Brasil estava à mercê de sua nefasta ação.

Entrementes, apesar do indispensável desempenho nacional à chegada desta "praga", já contava o País com um sem-número de problemas, em especial os voltados à solidez econômica e ações garantidoras de direitos mínimos de seu povo. Significativas que sejam, posições governamentais e adversas nunca se tornariam de maior relevo que aqueles outros. Pois então, é por essa peculiar e óbvia razão que nossa cidadania rejeita qualquer viés que possa esmaecer a tranquilidade popular, no rumo à consecução do progresso nacional. Todas as nações são cientes disso...

A razão vê-se superior a esse combate, mais surda do que explícita, realce-se, mas é escudo à nossa cidadania.

Antonio Caminha Muniz Filho

Advogado

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024