Digitalização e hologramas

Escrito por Gregório José Lourenço Simão ,

A pandemia, o isolamento social, a utilização da conectividade para quase tudo, de compras a pedidos de alimentos prontos, vão fazendo com que os seres humanos se adaptem. Para contribuir nessa conectividade, entram as empresas especializadas em informatização e robótica. 

A digitalização ficou mais próxima das pessoas por causa do novo coronavírus e a questão que permanece é se as experiências virtuais irão substituir os encontros cara a cara como estamos acostumados. Deixaremos de ir às boates, festas, aniversários e casamentos por conta de doenças altamente transmissíveis? 

Alguns estudiosos (ou futurólogos, caso queiram) acreditam que a tendência da “digitalização” - misturando presencial e virtual - aumentará vertiginosamente, mais em conta de uma maior familiaridade com as novas ferramentas tecnológicas à disposição. 

Embora as condições humanas atuais, financeiras principalmente, não estejam adaptadas para se tornarem híbridas, os viajantes, em um futuro não tão distante, combinarão experiências virtuais e no ambiente presencial. Em alguns casos, com utilização de hologramas que estão sendo estudados e pesquisados há anos por grandes empresas. 

Com o Ensino a Distância, o professor poderá ser “holoportado” de seu escritório, em casa ou na faculdade, para a casa dos alunos. Interessante, não é? 

O uso dos hologramas pelas instituições educacionais, principalmente, será cada vez mais frequente, principalmente se as empresas de TI continuarem a pesquisar sobre a Realidade Virtual. 

Espero que depois de um tempo essa tecnologia torne-se popular, afinal, quem não gostaria de “holoportar” para um encontro com os amigos e aqueles parentes que não vemos há um tempo, hein? Principalmente porque, se o encontro estiver chato, é só derrubar a conexão e continuar com o que estava fazendo antes, sem preocupação. 

Gregório José Lourenço Simão 
Radialista e filósofo

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