Bolsonaro volta à luta

Escrito por Mauro Benevides ,

Legenda: Mauro Benevides é ex-senador pelo Ceará
Foto: Arquivo pessoal

Após internação em hospital paulistano, o presidente Jair Bolsonaro volta aos seus encargos na chefia do Executivo, enfrentando desafios do quotidiano e, certamente, cada vez mais preocupado com os que se acham envolvidos em problemas no Ministério da Saúde, em ocorrências que o Senado Federal procura apurar com exatidão, num prolongado trabalho de esclarecimentos, acompanhado atentamente pela mídia, sequiosa para identificar desvios de recursos públicos que somam valores ponderáveis.

Com a prorrogação de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito, que tem Renan Calheiros como relator, todos esperam que o trabalho de averiguação prossiga em profundidade, elucidando-se versões diversificadas, que reclamam esforços inauditos, a fim de que sejam apontados responsáveis pela má aplicação de dotações financeiras, em quantitativo a ser constatado pela CPI, dentro de prerrogativas que a legislação vigorante garante àquele órgão inquiridor.

Os diversos incidentes já ocorridos trouxeram inquietação aos implicados, com a maioria deles esperançosos de que as respectivas argumentações possam convencer os membros da Comissão, para a qual se voltam as vistas de argutos observadores do imbróglio relacionado à aquisição de vacinas, oriundas de várias outras nacionalidades.

O Primeiro Magistrado, mesmo quando no leito hospitalar, esteve atento a tais rumorosos questionamentos, ansioso para retornar ao epicentro da política, e dali comandar as articulações que resguardem a seriedade de sua administração.

Se tudo ocorrer bem, como todos esperam, o Governo Federal será ressalvado e o titular do Planalto voltará a conviver em merecido ambiente de harmonia.

Certamente, daqui por diante, os cuidados serão redobrados, para evitar transtornos como os que, agora, tisnam a imagem do Poder Público federal.

Com Bolsonaro já recuperado da enfermidade, a governabilidade entrará num clima de tranquilidade, com a punição dos possíveis culpados, dentro do que preconizam os rigores da lei.

E que se restabeleça a paz, com o alto escalão da República podendo entoar o “Brasil, Pátria amada idolotrada salve, salve...”.

Mauro Benevides
Jornalista e senador constituinte

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024