Angústia Mundial

Escrito por
Gonzaga Mota producaodiario@svm.com.br
Professor aposentado da UFC
Legenda: Professor aposentado da UFC

Entendemos que os dois grandes problemas do nosso tempo são as questões envolvendo a paz e a justiça. São problemas interdependentes abrangendo, principalmente, aspectos dos direitos humanos. No atual estágio da humanidade, destacam-se como fundamentais os direitos à vida e à liberdade, como também o direito de se ter o mínimo indispensável para alcançar a cidadania. Ações de política econômica precisam ser concebidas visando buscar uma melhor justiça distributiva, consequentemente uma organização socialmente justa. Vivemos dias de expectativas, para não dizer de intranquilidade e angústia, no contexto mundial.

Em todas as nações, das mais ricas às mais pobres, existem problemas relacionados com a falta de entendimento, humildade, justiça, amor e paz. Acreditamos que a supremacia dos valores materiais sobre os espirituais é a grande responsável pelo atual desajuste universal. Quando dizemos valores espirituais não estamos nos referindo e também nos restringindo a uma determinada religião, doutrina ou seita. Vale lembrar Mahatma Gandhi: “Considero-me hindu, cristão, muçulmano, judeu, budista e confuciano”. No Século XXI é cada vez maior a quantidade de sábios e cientistas estudando filosofia, particularmente metafísica, visando encontrar, de forma sistemática, os princípios básicos da realidade e do conhecimento, ou seja, a verdade.

A necessidade de buscarmos e executarmos atitudes sedimentadas em bases espirituais de amor ao próximo, evitaria o surgimento de fundamentalistas, bem como a prática de atos incompatíveis com a ética e a moral. Não podemos mais conviver com guerras, terrorismo, disputas inócuas, enfim com qualquer tipo de violência política, social, econômica, etc. A discriminação entre as pessoas, por exemplo, representa a forma mais cruel de coação, permitindo o constrangimento físico ou moral. Não queremos um mundo preconceituoso. É bom lembrar que alterações mentais demandam tempo e são difíceis. Goethe disse: “Abra o coração para que entre mais amor”. Por sua vez, Manoel Bandeira, externou no poema Desesperança: “Ah! Como dói viver quando falta a esperança”. Tudo que fazemos para reduzir ou evitar o sofrimento de nossos irmãos é uma prova de estarmos cada vez mais perto de Deus.

Gonzaga Mota é professor aposentado da UFC
 

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