Ceará avança no Planejamento Estratégico de Longo Prazo

O Programa Ceará 2050 foi idealizado na gestão Camilo Santana (PT), lançado em 2017, em parceria com a UFC

O Ceará é uma referência nacional em Planejamento Estratégico de Longo Prazo. E isso começou com o movimento chamado Ceará 2050, a partir da ideia de Eudoro Santana, que já vinha da experiência do Fortaleza 2040. O Ceará 2050 é uma plataforma colaborativa desenvolvida a partir do diálogo, da liberdade de opinião e da responsabilidade pública.

O Programa Ceará 2050 foi idealizado na gestão Camilo Santana (PT), lançado em 2017, em parceria com a UFC. Um grupo de acadêmicos, das mais variadas áreas e matizes, realizou análise dos últimos 30 anos até os dias de hoje no Ceará, identificando os principais problemas e aspectos positivos que vêm influenciando o desenvolvimento do Estado.

A partir daí, foi realizado o mapeamento e a avaliação de soluções já testadas no mundo, identificando o que poderia ser aplicado à realidade do Ceará. Foram estabelecidos cenários nos contextos social, econômico, ambiental e de governo. Houve o envolvimento das 14 regiões de planejamento, com diálogos em vários municípios e com instituições de todos os setores, que culminou com uma proposta com objetivos a serem alcançados, indicadores e metas.

Dentre os projetos pensados pelo Ceará 2050, temos a Economia do Mar, a Indústria 4.0, o Agronegócio Sustentável e outros assuntos estratégicos. A Política Estadual do Hidrogênio Verde e o Programa Renda do Sol, aprovados pela Assembleia Legislativa, são programas gestados, pensados e previstos na Plataforma Ceará 2050.

Para que isso fosse possível, o Estado contou com governos com uma política ética e responsável, desde a gestão de Cid Gomes, passando por Camilo Santana e Isolda Cela, até chegar em Elmano de Freitas. Em 2022, no final do governo Camilo, foi aprovada mensagem na Assembleia Legislativa que instituiu o Plano Estratégico Estadual de Longo Prazo (PLP). No governo Elmano, o projeto está sendo tocado pela Secretaria de Planejamento e Gestão.

O desafio agora é regulamentar a matéria e criar os instrumentos necessários para efetivar o modelo de gestão compartilhada a longo prazo, com representantes do governo, iniciativa privada, universidades e sociedade civil. Além disso, haverá uma plataforma na Internet com vários dados para acompanhamento.