Ajuste dos quadros municipais

Após a recomposição dos quadros governamentais, na gestão do prefeito Dr. Sarto, confia-se em que, agora, novas diretrizes pautarão secretarias e outros setores da Administração municipal, num esforço para melhorias de uma metrópole que terá pesados encargos a cumprir, a começar pelos órgãos disseminados nos bairros, numa descentralização benéfica, que permitirá a revisão constante de áreas que mais reclamam providências quanto à recuperação. 

A exemplo do antecessor, o ocupante do antigo Palácio Episcopal poderá, cronologicamente, atuar nos encontros entre tais dirigentes, para que haja uniformidade de decisões, dentro dos padrões de uma política urbanística que impulsione ainda mais a Capital, até bem pouco, comandada por Roberto Cláudio, cujo governo é sempre lembrado como proficiente, sob múltiplos aspectos. Mesmo com uma pandemia que constrange reuniões mais concorridas, grupos de servidores se revezarão, na busca de transformações para nossa urbe, “Terra do Sol e do Mar”, recordando o seu hinário.

É provável que o governador Camilo Santana permaneça articulado com o novo chefe da Municipalidade, numa sintonia capaz de projetar as duas administrações, diante dos fortalezenses e de outras Unidades Federadas. Se inovações começarão a ser diligenciadas pelo atual alcaide, é quase certo que o Estado, hoje, com um novo secretário de Planejamento, dará a sua indispensável colaboração, dentro de uma integração que, certamente terá reflexos nos próximos embates eleitorais.

Tais prognósticos, ora cogitados, passarão de planos a uma execução potencializada, significativamente, num entrelaçamento interpartidário, com consequências em futuras articulações. Estes vaticínios não possuem características desconhecidas, pois integram um rito processual de políticos audazes — em nosso Estado são muitos —, com talento e tirocínio já comprovados.

Mauro Benevides
Jornalista e senador constituinte