A eficácia da gratidão

Escrito por Redação ,

Gratidão tem origem no termo do latim “gratus”, que é agradecido ou grato. Também deriva de “gratia”, significado graça. A neurociência nos ajuda a compreender, que quando temos esse sentimento, estimulamos o “sistema de recompensa” do nosso cérebro. 

Por meio desse sistema, passamos a ter sensação de bem-estar em relação às emoções. Praticando a gratidão estimulamos a ação desse sistema, que é a base neurológica da autoestima e satisfação. 

Quando o cérebro compreende que algo de bom aconteceu, ou que estamos gratos, é liberado a dopamina. Esse neurotransmissor gera a sensação de recompensa e prazer. De forma que promove um resultado de conquista, a dopamina nos estimula a agir em direção de metas, objetivos e necessidades. 

Quanto mais essa busca e conquista se repete, mais o nosso corpo procura por novas sensações de recompensa. Quando sentimos falta de entusiasmo, significa que estamos com níveis baixos de dopamina. Temos também um hormônio denominado ocitocina, que o cérebro libera, o hormônio do amor. É ele que estimula o afeto, o bem-estar, diminui a ansiedade, o temor e fobias. 

Exercitar a gratidão traz boas sensações, além de nos ajudar na diminuição das angústias, medos, raiva. Quanto mais exercitamos a gratidão, mais a reforçamos. 

Quem exercita a gratidão consegue ter níveis elevados de emoções positivas, e consegue ter mais satisfação e otimismo. Isso não quer dizer que as pessoas que aprendem a ser gratas negam sentimentos ou questões negativas, mas conseguem viver e levar a vida com sentimentos mais agradáveis. 

Para termos alguns benefícios através da gratidão, temos que ter os hábitos de agir, decidir e ser persistentes. Que possamos ser gratos sempre e encontrarmos sempre motivos para agradecer, aí sim aprenderemos a ter felicidade independentemente da circunstância.

Sandra Morais

Psicóloga e neuropsicóloga 

Consultor pedagógico
Davi Marreiro
16 de Abril de 2024