2021, a vez da resiliência
2020 já vai tarde. A pandemia estragou os planos universais, dilacerando o tecido da humanidade, trazendo mortes, desemprego e fome. A desigualdade social ficou exposta. A Covid-19 provocou mudanças, e reativar o planeta no pós-pandemia é responsabilidade de todos nós. O grande desafio é saber como será esse novo cenário. Podemos considerar as crises anteriores para pensarmos no futuro, afinal, somos resilientes. O importante é olharmos para a frente com otimismo, sempre acreditando em novos momentos.
Os que trabalham na agroindústria, por exemplo, precisam repensar as cadeias globais de alimentos, proporcionando uma maior demanda para regionalização e produção local.
As empresas precisam se reinventar sendo mais ágeis, adaptáveis e elásticas, com foco no crescimento online. Isso não significa que o contato humano será eliminado. Os encontros presenciais continuarão a existir mais seletivamente. A crise provocou a necessidade de mudanças em muitos aspectos regulatórios, como a telemedicina, que é o exercício da medicina mediado por tecnologias para assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde. A educação também deverá ser repensada. Recente relatório do World Economic Forum mostra que o Brasil está muito atrasado para competir no mundo que virá. Enfim, esse novo mundo pós-Covid-19 nos obriga a repensar muitos dos atuais paradigmas e valores que adotamos na vida empresarial, profissional e pessoal.
Tendências tecnológicas já estavam sinalizadas antes da pandemia e serão aceleradas, contribuindo para construir uma sociedade mais resiliente com significativos efeitos sobre como fazemos negócios, trabalhamos, produzimos bens, como aprendemos e ensinamos, como procuramos serviços médicos e como nos divertimos. O vírus nos transformou, mas temos fé que 2021 será de muitas realizações empresariais.
Sérgio Aguiar
Deputado estadual