O presidente vetou diversos trechos do projeto de lei que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 para informais impactados pela crise do novo coronavírus
O número de vetos de Bolsonaro derrubados parcial ou totalmente pelo Legislativo até agora só não é maior do que a soma daqueles rejeitados nos dois anos e meio da administração de Michel Temer
Bolsonaro tem até janeiro para sancionar o projeto de lei e encaminhar ao Congresso a mensagem justificando o que foi barrado
Prevendo que os eventuais vetos serão debatidos no Congresso mais tarde sob impasse, parlamentares próximos a Moro acreditam que não haverá votos suficientes no Senado para derrubar o veto presidencial
Na semana passada, os parlamentares retomaram outros dispositivos da minirreforma que haviam sido vetados por Bolsonaro
A justificativa do Palácio do Planalto para impedir que as regras entrassem em vigor, na época dos vetos, foi que as alterações na lei implicariam mais custos para o Orçamento
O deputado Cacá Leão (PP-BA) disse não ser mais possível alterar o valor do fundo, pois o prazo se esgotou
Conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou, Bolsonaro já concordou em vetar a restrição ao uso de algemas e outros três pontos específicos do projeto, segundo auxiliares que acompanham as discussões no Palácio do Planalto
Bolsonaro tem repetido que vai atender a quase todos os pedidos de veto feitos pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro
A data-limite para que o presidente sancione, com ou sem ventos, a Lei de Abuso de Autoridade é a próxima quinta-feira, dia 5