A polícia utilizou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que montaram barricadas e puseram fogo nas ruas
Carrie Lam disse que a constituição de Hong Kong prevê intervenção chinesa, mas não detalhou sob quais circunstâncias a ação poderia ocorrer
Essas novas manifestações são a resposta da população à proibição do uso de máscaras decretadas na sexta-feira pelo governo, com base em uma lei antiga, que data de 1922 e não era usada há 50 anos
Os manifestantes exigem melhores serviços públicos, políticas estatais para aliviar o desemprego juvenil e ações para acabar com a corrupção
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, alvo das críticas dos manifestantes, mencionou dispositivos de emergência que datam de 1922 e que não eram utilizados há 52 anos, para proibir o uso de máscaras
Greves, manifestações, ataques a caixas automáticos, e saques a supermercados e lojas se multiplicaram nesta quinta-feira, deixando dezenas de feridos
Na cidade semiautônoma, os manifestantes pró-democracia voltaram a sair às ruas em uma tentativa de tirar o protagonismo de Pequim
Hong Kong é palco de protestos pelo 17º fim de semana consecutivo
Eleito em 2014 depois de derrubar seu antecessor, o islamita Mohamed Mursi, um ano antes, Al Sisi impôs seu governo como uma das figuras mais autoritárias do Oriente Médio, esmagando qualquer ato de protesto no país de maior população do mundo árabe
Estes são os primeiros desde golpe militar de 2013, quando ele praticamente proibiu a realização de protestos no país após liderar um golpe de Estado em 3 de julho daquele ano