Mesmo após o anúncio feito por Lam de abandono do projeto de lei de extradição, continuam os confrontos entre a polícia e manifestantes
A concessão atende a uma de cinco demandas do movimento de oposição e visa provavelmente enfraquecer o apoio mais amplo da população aos protestos
Conflitos ocorreram tarde da noite na península de Kowloon, quando a polícia fez uso de gás lacrimogêneo para desocupar as ruas tomadas por jovens
Segundo a gravação da reunião com empresários divulgada Reuters, ela teria afirmado que tinha pouco espaço para manobras políticas que possam solucionar os conflitos na região porque a situação havia escalado a nível nacional
A agitação em junho devido a um projeto de lei de extradição — agora suspenso — que permitiria que pessoas fossem enviadas à China continental para julgamento em tribunais controlados pelo Partido Comunista
Entre os ativistas presos pelo governo chinês estavam Joshua Wong, que ganhou destaque após os protestos de 2014, Andy Chan, presidente do Partido Nacional de Hong Kong, e Agnes Chow, ex-líder estudantil
Citando preocupações com a segurança, a polícia não autorizou a marcha planejada para sábado, e rejeitou um apelo a essa decisão por parte dos organizadores dos protestos
Após dez dias de relativa tranquilidade, o fim de semana foi marcado por protestos violentos e pelo menos 29 pessoas foram presas
No sábado, dez pessoas foram hospitalizadas, duas em estado grave, e 29 foram presas em confrontos que duraram até a noite
As manifestações tiveram início em junho deste ano