Segundo a imprensa local, novos protestos foram marcados para a tarde desta sexta-feira (25), tanto de opositores quanto de apoiadores de Evo
As eleições presidenciais bolivianas ocorreram no último domingo (20), e a apuração foi acompanhada por polêmica
Carlos Mesa pediu "a mobilização permanente" de forma "democrática e pacífica" em defesa do voto, até que o tribunal eleitoral "reconheça que o segundo turno deve ser realizado"
É a primeira vez que Evo fala após os protestos que se espalharam pelo país nos últimos dias, culminando com a convocação de uma greve geral por prazo indefinido e uma grande marcha nas principais ruas de La Paz na noite de terça-feira (23)
A recontagem rápida (TREP - Transmissão de Resultados Eleitorais Preliminares) deu a Evo 46,87% dos votos e a seu rival, Carlos Mesa, 36,73%, com cerca de 95,30% das urnas apuradas
Evo Morales, que busca o quarto mandato como presidente, enfrenta um clima de desconfiança sobre o processo eleitoral do último domingo. Observadores internacionais são convocados para acompanhar a apuração
Carlos Mesa, ex-presidente, consegue 38% dos votos e força um segundo turno
O atual presidente boliviano tem chances de ir ao segundo turno com Carlos Mesa
A decisão de Morales de buscar um quarto mandato é considerada pela oposição algo inconstitucional e ilegal
Evo Morales afirmou que há uma "tentativa de golpe na Venezuela, pela direita que é submissa aos interesses estrangeiros"
