A cerimônia começará às 10h30 (11h30 de Brasília) no Congresso boliviano
Depois de renunciar à presidência, cargo que exerceu por 14 anos, Morales pretendia se candidatar por Cochabamba (centro), região que abriga o território produtor de folha de coca de Chapare, seu reduto eleitoral
Morales monitora seu partido como chefe de campanha a partir de Buenos Aires, onde está asilado
Nesse domingo (19), Evo anunciou, em Buenos Aires, que o candidato de seu partido, o MAS (Movimento ao Socialismo) nas eleições de 3 de maio será o ex-ministro da Economia, Luis Arce, com o ex-chanceler David Choquehuanca na vice-presidencia
Evo deixou o cargo em 10 de novembro, após semanas de protestos por conta de suspeitas de fraude nas eleições de 20 de outubro, na qual ele disputou o quarto mandato seguido
A Presidência recebeu a ordem de condução coercitiva, mas lembrou que o ex-líder boliviano tem status de refugiado na Argentina, condição que o exclui das regras do acordo de extradição estabelecido entre os dois países
O ex-presidente está refugiado na Argentina
Antes de seguir para o país vizinho, ex-presidente passou por Cuba para uma consulta médica
O pequeno município de Achacachi vive escalda de tensão entre aqueles que apoiam Evo Morales e seus opositores
Andrónico Rodriguez é vice-presidente das Federações de Cocaleiros de Cochabamba, presididas por Evo