Guedes não citou o nome do ministro, mas, nos bastidores, ele tem criticado Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) por, segundo ele, atuar para ampliar gastos públicos e desrespeitar a regra do teto.
A declaração foi dada um dia após o ministro dizer que poderia desistir de criar um imposto sobre transações
Possibilidade já ventilada - e descartada - em outros momentos pelo Governo volta à tona para desonerar folha de pagamento de empresas e estimular contratações no pós-pandemia
A proposta do Senado cria o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), que terá as características de um imposto sobre valor adicionado (IVA)
Rogério Marinho também afirmou que Bolsonaro deixou claro seu posicionamento sobre a nova Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), que foi o motivo da demissão de Cintra, e que a reforma tributária agora vai seguir um novo rumo
Vanessa Canado, nome avaliado por Paulo Guedes, é professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mestre e doutora em Direito
O presidente Jair Bolsonaro descartou nesta quarta(11), em mensagem no Twitter, a recriação da CPMF ou o aumento da carga tributária. Na terça, o ex-secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra apresentou proposta de criação de um impostos sobre pagamentos similar à extinta CPMF
As empresas que ingressarem no novo programa e contratarem jovens até determinada idade a ser definida e pessoas sem emprego formal há mais de dois anos terão a folha desses funcionários desonerada por um período de seis meses
Em evento em São Paulo com empresários e executivos, o ministro disse que prefere "abraçar um imposto horroroso" se, com isso, conseguir desonerar a folha de pagamento
Bolsonaro afirmou que a equipe da Economia foi orientada a focar nos impostos federais