Agora, com a esmagadora maioria que o primeiro-ministro conservador alcançou nas eleições legislativas de dezembro, o projeto que traduz o acordo de divórcio com Bruxelas na legislação britânica deve ser aprovado sem dificuldade
O primeiro-ministro britânico deve aprovar com facilidade o divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia até 31 de janeiro, a principal promessa dele
Considerada catastrófica, a derrota do Partido Trabalhista, liderado por Jeremy Corbyn, se deu principalmente em distritos do centro e do norte da Inglaterra, cidades de tradição industrial que eram território trabalhista, mas majoritariamente favoráveis ao brexit
Foi a falta de uma maioria clara que aprovasse seu acordo para o brexit que levou Boris a antecipar a eleição, antes marcada para 2022
Na manhã desta sexta (6), Boris recebeu nova acusação de estar mentindo, desta vez sobre seu acordo para o brexit
Um breve vídeo que circula nas redes sociais flagrou alguns líderes mundiais rindo de forma irônica durante uma recepção no Palácio de Buckingham, aparentemente fazendo piadas sobre os modos nada ortodoxos de Trump e suas longas aparições na imprensa
Levantamento da YouGov divulgado nesta semana indica que os conservadores de Johnson deverão conquistar uma confortável maioria dos assentos nas eleições do mês que vem
Em caso de vitória ampla, Johnson terá o caminho livre para aprovar o acordo de divórcio negociado com a União Europeia (UE) e cumprir a promessa de retirar o Reino Unido do bloco
O político britânico vai sugerir a data de 11 de dezembro
A decisão de adiar o prazo de saída deve ser unânime e se houver diferenças entre os 27 membros da união, os líderes poderão confirmar a prorrogação durante uma nova cúpula que será realizada no dia 28 para fechar uma nova data para o Brexit