Sem tempo hábil para registrar o Aliança pelo Brasil no TSE para concorrer nas próximas eleições, presidente evita se envolver diretamente com disputas eleitorais a fim de evitar desgastes
A Corte deve decidir se alguém pode apoiar a criação de uma nova sigla mesmo já sendo filiado a outra
Para tirar o Aliança do papel, Bolsonaro precisa de aproximadamente 492 mil assinaturas em apoio à criação da legenda. O processo precisa ser validado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O TSE não é obrigado a seguir a ordem cronológica das solicitações para decidir se uma legenda em formação reúne as condições para lançar candidatos nas próximas eleições
Lideranças do movimento conservador do Ceará, reunidas ontem em um hotel de Fortaleza, demonstraram confiança de que o novo partido de Jair Bolsonaro conseguirá ser aprovado pela Justiça Eleitoral ainda neste ano
Em 2019, houve a possibilidade de inclusão de Maracanaú, proposta que não se concretizou e gerou crise para o Governo do Estado
Segundo a advogada Karina Kufa, uma das responsáveis pela criação do Aliança, o TSE ainda estuda a possibilidade de implementar algum tipo de coleta digital, mas ainda não há definição sobre um mecanismo que garanta segurança, que pode atrasar o processo
Os documentos serão anexados a uma representação já levada à PGR em 30 de outubro. Nela, Bolsonaro pediu o bloqueio do fundo partidário do PSL e o afastamento do presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE)
Maioria dos ministros votou a favor da coleta de assinaturas por meios digitais
Na semana passada, os parlamentares retomaram outros dispositivos da minirreforma que haviam sido vetados por Bolsonaro