YouTube lucra US$ 15,1 bilhões em 2019

Escrito por DANIEL PRACIANO , daniel.nobre@svm.com.br

O Google revelou quanto sua máquina de fazer dinheiro e gerar novos famosos, o YouTube, faz. A plataforma de vídeos e streaming faturou, só em 2019, US$ 15,1 bilhões. Lembre-se que lá atrás, em 2006, o Google comprou o YouTube por incríveis US$ 1,65 bilhão. Era possível até acreditar que seria um número que demoraria para a empresa ter de volta com o negócio, mas não foi mesmo. Se analisarmos só o ano passado a fundo, o valor arrecadado com anúncios foi impressionante. E cabe lembrar que isso é só um recorte do ano passado. 

E a distribuição?

Pois é. Parece um pouco mesquinho que a quantia dada de volta para seus associados, os youtubers, não seja uma fatia maior. Mas isso são negócios, não caridade. É assim que funciona. Se não estiver gostando, é só deixar a plataforma. Muitos donos de canais se rebolam para manter a atividade. Palestras, livros, participação em convenções, conteúdo pago e por aí vai. E você é dono de algum canal? Acha correta mesmo a divisão do bolo? Lembrando que o valor acima já é o lucro que sobra para os cofres do Google. 

Provedores

Temas como 5G, Wi-Fi comunitário e indústria 4.0 fazem parte da programação do Congresso RTI de Provedores de Internet e Data Centers que será realizado nos dias 15 e 16 de abril, no Centro de Eventos de Fortaleza, no Ceará. O evento é direcionado aos ISPs (Internet Service Provider) para discussão sobre tecnologias de acesso, regulamentação, geração de receita com novos serviços de valor agregado e oportunidades no mercado de banda larga. 

Quem vai?

O Congresso <MC1>RTI de Provedores de Internet e Data Centers reunirá grandes nomes como Adriano Marques, CEO da Wirelink; Sayde Bayde, CCO da Mob Telecom; José Roberto Nogueira, CEO da Brisanet; e Gil Giardelli, um principais estudiosos brasileiros sobre inovação, economia digital e atividades ligadas à sociedade em rede.

De parabéns

O Brasil possui hoje 420 milhões de aparelhos digitais ativos, entre smartphones, computadores, notebooks e tablets, como revela pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Manter esses aparelhos conectados por meio de uma rede resulta em parte do trabalho iniciado pelo Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas, organização profissional técnica mundial dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade. Há quatro décadas, a entidade criou um projeto para estabelecer uma série de especificações técnicas a fim de garantir a interoperabilidade de redes de computadores. De lá para cá, o IEEE 802 tornou possível o surgimento de tecnologias como Ethernet, Wi-Fi e Bluetooth. 

Deep fake e TSE

O 5º vídeo da série Minuto da Checagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já está no ar (bit.ly/2tw4Qhm), e o tema da vez é deepfake. A tecnologia utiliza a inteligência artificial para criar vídeos falsos que parecem verdadeiros. O TSE está de olho para tentar evitar problemas assim nas eleições.

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