Proinfa dá novas perspectivas

Escrito por Redação ,
Legenda: Os parques eólicos, como o da Prainha, são iniciativas de energias renováveis em desenvolvimento no Ceará
Foto: Everton Lemos
O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) faz do Brasil o primeiro País na América Latina a apoiar de forma massiva as fontes renováveis de energia. Mais uma vez vale lembrar que, para manter a liderança, é necessário desenvolver um setor competitivo com perspectivas de longo prazo.

Para mexer no cerne dessa questão, o RIO 5 promoveu o encontro de pesquisadores, empresários e políticos, buscando soluções conjuntas e a formação de redes de intercâmbio entre eles.

Como disse Sérgio Dialetachi, o atual modelo, baseado nos combustíveis fósseis e na energia nuclear, tem provocado danos sociais, econômicos e ambientais inquestionáveis, principalmente às nações mais pobres. Ele destacou que é através da educação que a ciência evolui, que as pessoas tomam consciência dos problemas e que os costumes são mudados.

“O desenvolvimento de novas fontes, mais limpas, renováveis, economicamente viáveis e socialmente justas é fruto do investimento em educação e pesquisa. A inclusão crescente das fontes renováveis às matrizes energéticas dos países passa pela formação de novos profissionais com conhecimento e confiança em sua viabilidade. O esforço mundial pela conservação de energia e eficiência energética pode ser grandemente alavancado pela educação voltada para os diferentes tipos de consumidores, do cidadão comum ao mega-empresário”, afirma.

CEARÁ - Atualmente, o Ceará conta com os Parques Eólicos do Mucuripe, Taíba e Prainha. Estão previstas as implantações de mais dois parques do Governo do Estado, em Camocim e Paracuru; além de outros investimentos privados, totalizando cerca de 2.272 megawatts, distribuídos em 35 projetos que deverão contar recursos do Proinfa.

Também foram instalados 661 sistemas de captação de energia solar fotovoltaica para comunidades isoladas e não atendidas pela rede elétrica convencional, sendo 487 pelo Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (Prodeem) e 174 através de outras parcerias, destinados ao bombeamento de água e atendimento a escolas e residências.

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