Primeira fase do open banking é adiada para fevereiro de 2021 após pedido do setor

A etapa entraria em vigor na próxima segunda-feira (30)

Escrito por Folhapress ,
Banco Central
Legenda: A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional nesta quinta-feira (26), mas o Banco Central só divulgou a decisão hoje
Foto: Agência Brasil

Após pedido do setor, a primeira fase do open banking foi adiada para 1º de fevereiro de 2021. A etapa entraria em vigor na próxima segunda-feira (30).

A decisão foi aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) nesta quinta-feira (26), mas o BC (Banco Central) só divulgou a decisão nesta sexta-feira (27).

Com a mudança, todo o cronograma foi prorrogado. A conclusão da implementação do novo sistema, que estava prevista para outubro, passou para dezembro.

> Open banking e Pix atrasam início da portabilidade de cheque especial
> 'O maior medo dos bancos é perder a relação direta com os clientes', diz diretor do BC

O pedido foi feito pelo conselho deliberativo formado por entidades que representam bancos, cooperativas, fintechs e outras empresas financeiras e tem seis cadeiras, cada uma com um voto.

Open Banking
O open banking é uma plataforma pela qual o usuário compartilha dados e tem acesso a produtos financeiros de diversas instituições financeiras, nas quais pode buscar condições mais vantajosas.

Na primeira fase, ocorrerá apenas o compartilhamento de dados das instituições sobre seus canais de atendimento e produtos e serviços mais comuns. É o caso de dados relacionados às contas de depósito à vista, poupança, contas de pagamento pré-pagas e operações de crédito, por exemplo.

Na prática, por meio de uma plataforma, ele terá acesso aos produtos financeiros de outras instituições e poderá escolher o mais vantajoso. Para isso, ele precisará ceder dados pessoais e bancários. O consumidor poderá escolher se quer ou não compartilhar suas informações.

Apenas os grandes bancos serão obrigados a entrar no sistema. Já os menores e outras empresas, como administradoras de meios de pagamentos e fintechs [empresas de tecnologia ligadas a finanças], poderão optar por participar, desde que também forneçam informações.

A plataforma será gerida pelo próprio mercado, mas terá de seguir o padrão estabelecido pelo Bano Central.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados