Prévia da inflação em Fortaleza registra taxa de 0,43%

IPCA-15 da Capital acumula taxa de 2,3% em 12 meses; média nacional é de 3,02% no mesmo período

Escrito por Redação Diário do Nordeste com agências ,

A prévia de janeiro de 2018 da inflação oficial de Fortaleza, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), registrou taxa de 0,43%, superior à registradas na prévia de dezembro de 2017 (0,24%). A taxa também é superior à média da prévia da inflação registrada no País, que alcançou 0,39%.

É a quinta maior alta entre as capitais pesquisadas, ficando atrás de São Paulo (0,52%), Curitiba (0,52%), Rio de Janeiro (0,48%) e Porto Alegre (0,45%). 

Ainda assim, no acumulado dos últimos 12 meses, a prévia da inflação em Fortaleza acumula taxa de 2,3%, inferior à registrada na média do País, com 3,02% no mesmo período.

 A taxa registrada pelo País no primeiro mês do ano é superior às registradas nas prévias dezembro de 2017 (0,35%) e de janeiro de 2017 (0,31%).

Segundo dados divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxa de 3,02% em 12 meses.

Maiores preços

A alta registrada pelo grupo Transportes foi mais acentuada (0 86%, com impacto de 0,16 ponto porcentual), mas a contribuição para a inflação foi maior do grupo dos Alimentos (0,76% de aumento, com impacto de 0,19 ponto porcentual).

O grupo Alimentação e Bebidas interrompeu uma sequência de sete meses de quedas consecutivas, devido à pressão dos alimentos consumidos em casa, que aumentaram 0,97% em janeiro. As famílias gastaram mais com o tomate (19,58%), a batata-inglesa (11,70%) e as frutas (4,39%). As carnes subiram 1,53%, após já terem registrado alta de 0,41% em dezembro. 
 
Na direção oposta, voltaram a ficar mais baratos itens como o feijão-carioca (de -5,02% em dezembro para -5,86% em janeiro) e o leite longa vida (de -0,24% para -1,69%).
 
Quanto à alimentação fora de casa, os preços variaram desde uma queda de 0,97% na região metropolitana de Porto Alegre até uma alta de 2,33% em Curitiba.
 
Combustíveis
 
Os combustíveis ficaram 2,54% mais caros em janeiro, pressionando a inflação medida pelo IPCA-15. O destaque foi a alta de 2,36% no preço da gasolina, item de maior impacto sobre a inflação no mês, o equivalente a uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para o IPCA-15 de 0,39% de janeiro. 
 
O litro refletiu nas bombas os reajustes autorizados pela Petrobras nas refinarias, que totalizaram 2,75% no período de coleta do IPCA-15 (de 14 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018). 
 
As despesas das famílias com Transportes aumentaram 0,86% no mês pressionadas também pelo encarecimento do etanol (3,86%), da tarifa de ônibus urbano (0,43%) e de ônibus intermunicipal (0 94%). 
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