Prévia da inflação em Fortaleza é a maior dos últimos 4 anos

Jogos de azar contribuem para o avanço no mês, com inflação de 36,99%

Escrito por Redação ,
Legenda: O grupo de Despesa Pessoal apresentou uma elevação de 3,32%, com maior contribuição do subgrupo recreação (12,46%) e do subitem jogos de azar (36,99%)
Foto: Foto: Daniel Aragão

Os produtos deverão ficar mais caros na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), segundo indica a prévia da inflação de dezembro. Neste mês, a pesquisa apontou um avanço de 0,90%, o maior resultado desde dezembro de 2015, quando o indicador registrava alta de 1,37%. Os dados são referentes à pesquisa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que calcula a prévia da inflação oficial em várias regiões do País, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (20).

No mês, o avanço foi puxado pelo grupo despesas pessoais. O grupo apresentou uma elevação de 3,32%, com maior contribuição do subgrupo recreação (12,46%) e do subitem jogos de azar (36,99%). A alta deve-se aos reajustes nos preços das apostas lotéricas, com vigência a partir do dia 10 de novembro.

O grupo alimentação teve o segundo maior avanço, com alta de 1,65%, puxada principalmente pelo o preço do maracujá, com alta de 29,50% e da carne, com inflação de 12,57%.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos pesquisados, o único grupo que registrou variação negativa em dezembro, foi artigos de residência, com deflação de (0,83%),  já o grupo saúde e cuidados pessoais não apresentou variação. Todos os outros grupos tiveram alta. Entre eles estão habitação (0,09%), vestuário (0,28%), transporte (0,41%), educação (0,12%) e comunicação (0,30%).

Com o resultado, a RMF acumula uma inflação 4,49% ao ano. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é, também, de 4,49%.

Nacional

Para o País, o IPCA-15 ficou em 1,05% em dezembro deste ano, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,14% registrada em novembro.

Segundo o IBGE, este é o maior resultado mensal desde junho de 2018, quando foi de 1,11%, e o mais alto índice registrado em dezembro desde 2015, quando foi de 1,18%.

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