Planos de saúde individuais ou familiares serão reajustados em até 7,35%

Operadoras não poderão aplicar percentual acima do índice máximo definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Escrito por Redação ,
Legenda: O reajuste é válido para os planos de saúde individuais ou familiares médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999.
Foto: Arquivo

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta terça-feira o percentual máximo de reajuste que poderá ser aplicado nas mensalidades dos planos de saúde individuais ou familiares com aniversário no período de maio de 2019 a abril de 2020. O índice foi estabelecido em 7,35%.

O percentual divulgado pela ANS é o máximo que pode ser aplicado pelas operadoras. Elas podem aplicar percentuais mais baixos, mas são impedidas de aplicar índices mais altos. O reajuste é válido para os planos de saúde individuais ou familiares médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999. Atualmente, compreende cerca de 17% do total de beneficiários em planos de assistência médica, ou seja, aproximadamente 8 milhões de usuários.

Os beneficiários de planos individuais devem ficar atentos aos seus boletos de pagamento e observar se o percentual de reajuste aplicado é igual ou inferior ao definido pela ANS. Também é preciso ficar atento se o mês que a cobrança com reajuste está sendo feita coincide com o mês de aniversário do contrato.

Nova metodologia de cálculo

Para chegar a esse percentual, a ANS utilizou, pela primeira vez, um cálculo que combina a variação das despesas assistenciais com a inflação. Esse modelo baseia-se diretamente no segmento de planos individuais e tem um componente que transfere a eficiência média das operadoras para os beneficiários, resultando na redução do índice de reajuste.

"Este ano, trouxemos para o cálculo do reajuste um elemento muito importante, que é o Fator de Ganhos de Eficiência (FGE). Além de ser um incentivo para que as operadoras melhorem a gestão de seus negócios, o FGE evita que haja um repasse automático dos custos das empresas aos consumidores", destaca o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel.

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