Índice de confiança do consumidor cai 3,1%

Apesar da queda, o indicador permaneceu na área que indica otimismo por parte do consumidor

Escrito por Redação ,

O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza apresentou queda de 3,1% em março, com relação a fevereiro, segundo pesquisa divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio/CE); O indicador passou de 105,3 pontos para 102,0 pontos neste mês, permanecendo na área que indica otimismo por parte do consumidor.

O resultado de março decorreu da queda dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente, que teve redução de 5,1% no mês, passando de 100,5 pontos em fevereiro para 95,3 pontos neste mês; e o Índice de Situação Futura, que apresentou diminuição de 1,9%, atingindo 106,4 pontos.

Intenção de compra

Apesar da queda do ICC, a taxa de pretensão de compras teve leve aumento de 0,8%, passando de 36,2%, em fevereiro, para 37,0% neste mês – o que reforça o argumento da elevada seletividade dos consumidores, que priorizam as promoções e liquidações. Ainda assim, o indicador deste mês é inferior ao observado no mesmo mês do ano passado, de 41,5%.

O valor médio das compras é estimado em R$ 301,56 e a intenção de compra mostra-se superior para os homens (39,5%), para consumidores do grupo com idade entre 18 e 24 anos (48,0%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (43,8%). 

Expectativa

Já o percentual de consumidores que consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis teve redução em março, passando de 45,0%, em fevereiro, para 36,8% neste mês.

No perfil daqueles com maior disposição para as compras se destacam os consumidores do gênero feminino (36,9%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (42,4%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (53,7%).

A pesquisa também revela que 62,1% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 77,5% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

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