Escalabilidade, agilidade e flexibilidade: as apostas para a TI empresarial em 2023

Empresas investem em tecnologias de código aberto para modernizar infraestrutura, acelerar desenvolvimento de aplicativos e aproveitar todo o potencial da nuvem

Escrito por Agencia de Conteúdo DN ,
Legenda: Relatório do Gartner aponta que até 2027 mais de 50% das organizações passarão a utilizar plataformas em nuvem visando novos negócios.
Foto: Divulgação

A alta demanda do mercado pela entrega de produtos e serviços de maneira cada vez mais ágil, escalável e flexível, exige dos líderes a busca por um ambiente de TI que possa fornecer essas características, além de adaptabilidade, resiliência e capacidade de gestão. Para isso, vêm investindo em soluções de código aberto, capazes de suportar a modernização de infraestruturas e proporcionar uma base sólida e eficiente em diversos ambientes. A alta é explicada pela necessidade de construir um entorno de TI que possa agilizar o desenvolvimento e a implementação de distintas aplicações, fomentando a inovação, acelerando o time to market e o time to value.

"Estudos mostram que, em média, as organizações gastam 64% de seus orçamentos na execução de sua infraestrutura atual, na tentativa de acompanhar o vertiginoso ritmo de mudanças do mercado. O caminho para maximizar o retorno sobre os investimentos em TI, no entanto, está na construção de uma base unificada que permita focar nas estratégias de negócio e não nos processos, com soluções capazes de atuar em ambientes que vão desde o on-premise à nuvem híbrida com a mesma eficiência", afirma Paulo Bonucci, SVP e General Manager da Red Hat para a América Latina.

Base flexível

A operação de várias plataformas, especialmente em ambientes de nuvem híbrida, envolve ferramentas e processos para configurar, atualizar e corrigir sistemas. Por isso, o primeiro passo para avançar com segurança, estabilidade e escala é modernizar o ambiente de TI. Um ambiente padronizado simplifica a atualização da infraestrutura de software e hardware, aumentando a eficiência e a consistência, descomplicando processos e a governança. A modernização contribui ainda para reduzir a dívida técnica da infraestrutura atual, liberando tempo e orçamento para projetos estratégicos. Essa capacidade reflete diretamente o ambiente geral escolhido e o sistema operacional. E aqui o código aberto faz toda a diferença.

"Sistemas operacionais open source, além de mais acessíveis, são mais confiáveis e flexíveis. O Red Hat Enterprise Linux, por exemplo, uma das plataformas Linux corporativas mais populares do mundo, fornece recursos inovadores, com acesso a uma extensa rede de ferramentas e suporte dedicado para gerenciar qualquer complexidade, além de conectar as organizações a um amplo ecossistema de parceiros de nuvem (hyperscalers, como Microsoft e AWS), software e hardware, possibilitando o trabalho com distintas cargas em diferentes ambientes", destaca Gilson Magalhães Presidente da Red Hat Brasil.

Desenvolvimento ágil até as nuvens

Ao fornecer uma base segura e personalizável, o sistema operacional permite levar a infraestrutura de TI a um patamar que atende às necessidades atuais das empresas e as prepara para o futuros, conferindo agilidade para desenvolver e implementar aplicativos. "Conquistar, atender e reter clientes depende da oferta rápida e contínua de novos recursos por meio de aplicações de software. Um desafio que se tornou ainda mais evidente com a nuvem. Desenvolvimento nativo em nuvem significa adotar uma nova mentalidade que privilegie o que é importante para acelerar a criação de serviços de aplicações", explica German Soracco, VP de Vendas e líder dos Negócios em Nuvem da Red Hat para a América Latina.

Para criar e executar aplicações inovadoras em nuvens é necessário contar com uma plataforma nativa que forneça recursos de desenvolvimento e implantação contínuos e seguros. Isso significa dar aos desenvolvedores e programadores o suporte e a flexibilidade que precisam para criar, testar, melhorar e manter recursos durante todo o ciclo de vida do aplicativo. "Soluções open source, como o OpenShift, liberam as organizações do gerenciamento de sua infraestrutura para que possam se concentrar nas competências essenciais do negócio. É uma abordagem aberta e moderna para criar aplicativos com mais eficiência e agilidade", complementa Thiago Araki, diretor de tecnologia e GTM para a América Latina na Red Hat.

Serviços gerenciados e automação

Relatório do Gartner aponta que até 2027 mais de 50% das organizações passarão a utilizar plataformas em nuvem visando novos negócios. Neste cenário, os serviços gerenciados de nuvem se destacam. "São ofertas de software gerenciadas, projetadas para que as companhias possam acessar aplicativos e recursos de nuvem sem a necessidade de comprar infraestrutura, hardware ou ter uma equipe interna especializada", diz o presidente da Red Hat Brasil. A terceirização do gerenciamento de infraestrutura libera os desenvolvedores para se concentrarem, justamente, na criação de aplicativos, dando às equipes mais tempo para inovar.

"Com acesso a uma infraestrutura escalável e pronta para uso, os hyperscalers permitem criar, inovar e executar qualquer tipo de aplicativo, desde uma rede social até uma cidade inteligente e serviços bancários, enquanto gerenciam custos e trabalham com agilidade. E a Red Hat trabalha com todos eles para garantir a oferta de uma solução de código aberto capaz de interconectá-los, tornando muito mais simples e eficiente o seu gerenciamento", destaca German Soracco.

Essa facilidade de gestão também abre espaço para a implementação de tecnologias emergentes como IA/ML e para a automação. De acordo com um estudo da Forrester Consulting, os provedores de serviços obtêm melhor desempenho do sistema, maior consistência, melhor gerenciamento de riscos e inovação mais rápida como resultado de uma forte estratégia de automação. "Automação bem-sucedida combina plataforma, pessoas e processos, e as soluções open source ajudam a encontrar esse equilíbrio. Ferramentas como o Ansible Automation Platform habilitam essa harmonia a partir de uma base flexível, catalisando uma cultura de automação colaborativa que oferece uma experiência consistente em todos os ambientes, aspecto fundamental para muitas indústrias, como a de telecomunicações", afirma Alejandro Raffaele, head de TME para América Latina na Red Hat.

Ao automatizar tarefas repetitivas, unificar o gerenciamento e melhorar a colaboração entre as equipes, a solução permite maior segurança, tempo de resposta mais rápido e melhor produtividade. Um estudo da IDC mostrou que os usuários da ferramenta devem atingir um ROI de 667% em cinco anos, uma redução de 76% no tempo de inatividade não planejado e US$ 1,9 milhão em novas receitas por ano. "Qualquer software de automação pode automatizar tarefas. Mas quando a automação se torna um imperativo comercial, os scripts em silos mantidos por alguns não funcionam para escalar. Red Hat Ansible Automation Platform é um produto de subscrição que ajuda a criar manuais de automação para que as equipes de operações possam gerenciar e escalar estrategicamente por toda a empresa, mudando o jogo", diz Raffaele.

Gap de talentos

Coordenar todas essas frentes tecnológicas com habilidade e eficiência requer, além  de um profundo conhecimento do negócio, compreensão das soluções para utilizá-las em todo seu potencial. Um dos principais desafios das empresas em 2023 neste sentido será contornar o gap de talentos, investindo no desenvolvimento dos profissionais que já fazem parte das equipes e nas consultorias recorrentes que permitem às companhias extrair valor das ferramentas.

"Combinada à melhoria contínua da infraestrutura, da implantação e do desenvolvimento de aplicações e automação, a Red Hat fornece um completo catálogo de serviços com treinamentos, consultoria e certificações, ajudando as organizações a gerenciar de forma eficaz seu ambiente de TI. O modelo de engajamento baseado na experiência e a abordagem baseada em Trusted Advisors são guiados pelo código aberto, deixando as equipes prontas para desenvolver e entregar aplicações com mais agilidade, qualidade e de forma mais simples, agregando valor ao negócio", finaliza Alexandre Duarte, VP de Serviços na Red Hat para a América Latina. 

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