Duralex, famosa pelos pratos "que nunca quebram", pede recuperação judicial
Por causa da queda das exportações, devido à pandemia do novo coronavírus, a Duralex perdeu 60% do faturamento, informou o presidente da empresa, Antoine Ioannidès. O pedido, no entanto, não afeta operação da marca no Brasil, onde pertence à empresa Nadir Figueiredo
A empresa francesa Duralex, famosa por fazer pratos "que nunca quebram", entrou com um pedido de recuperação judicial após 75 anos de atividades. Para evitar a própria quebra, a companhia deve apresentar um plano de pagamento de dívidas. O pedido, no entanto, não afeta operação da marca no Brasil, onde pertence à empresa Nadir Figueiredo.
Por causa da queda das exportações, ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, a Duralex perdeu 60% do faturamento, informou o presidente da empresa, Antoine Ioannidès.
Duralex no Brasil
Conforme a assessoria de imprensa da marca, a Duralex, no Brasil e demais países da América do Sul, pertence à empresa Nadir Figueiredo. Tanto a operação, quanto os produtos – Duralex e Duralex Opaline - não têm relação com a Duralex Internacional, que recentemente teve o pedido de falência decretada na França.
Com sede em La Chapelle-Saint-Mesmin, no interior da França, 80% da produção da companhia vai para fora do país de origem. Hoje em dia, a Duralex passa por seis meses de observação, com tutela do Tribunal de Comércio de Orléans, para tentar salvar os negócios ou declarar falência.
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Histórico
Fundada grupo Saint-Gobain no ano de 1945, quando acabou a Segunda Guerra Mundial, a Duralex era o início de uma alternativa de substituição às louças tradicionais. O auge da marca foi entre os anos 1970 e 1980, com ganhos por causa dos vidros "que nunca quebram".
Em 1997, a empresa francesa foi vendida a um grupo italiano, que ficaria no controle da Duralex até 2005, quando o empresário turco Sinan Solmaz assumiu a gestão da marca, que já não tinha os números de antes.
No anos de 2007, uma das fábricas da Duralex, localizada na França, fechou. Um ano depois, a empresa francesa pensou entrar com um processo de recuperação judicial, mas foi vendida para a atual administração.
Dos mais de 1 mil funcionários que chegou a ter, passou nessa época a ter cerca de 260. Por dez anos, conseguiram estabilizar a marca e planejavam ampliação com uma nova fábrica. A demanda não se confirmou, e as instalações apresentaram problemas, trazendo de volta os dilemas financeiros. As informações são do G1.