Boeing 737 MAX é liberado para voar novamente no Brasil

Atualmente, apenas a Gol opera a aeronave no país; nos próximos dias serão realizados voos técnicos sem passageiros com cada uma das sete aeronaves.

Escrito por Folhapress ,
Legenda: A agência brasileira foi a segunda a liberar o uso do avião, depois dos Estados Unidos.
Foto: Tiago Stille/Arquivo

 A Anac aprovou que o Boeing 737-MAX volte a operar no país, afirmou a agência de aviação civil brasileira em um comunicado divulgado, nesta quarta-feira (25).

O avião estava proibido de voar há 20 meses, após ter sua operação suspensa em todo o mundo devido a um problema de software que causou dois acidentes fatais .

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As autoridades aéreas dos Estados Unidos já haviam autorizado o retorno das operações do avião na semana passada.

A diretriz da FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), que se disse satisfeita com as diversas correções de projeto e de procedimentos de treinamento que a Boeing aplicou ao modelo - o mais vendido em termos de encomendas de sua história - foi adotada pela Anac.

Mudanças

Dentre as exigências de adequação do projeto estão a configuração do sistema de controle de voo, correção do roteamento do conjunto de cabos, revisões de procedimentos incorporados ao manual de voo e testes de recalibração dos sensores. Também houve a revisão do programa de treinamento dos pilotos.

"A Boeing trabalhou em estreita colaboração com a FAA e a Anac para atender às suas expectativas de retomar as operações do 737 MAX com segurança no Brasil", disse David Calhoun, o presidente da Boeing.

A agência brasileira foi a segunda a liberar o uso do avião. Atualmente, apenas a Gol opera a aeronave no país. Os modelos são o Boeing 737 MAX 8, renomeado para 737-8. A Gol afirmou que está implementando as medidas necessárias para que o modelo volte a voar.

Segundo a companhia, nos próximos dias serão realizados voos técnicos sem passageiros com cada uma das sete aeronaves da Gol, que serão acompanhados pela Anac e pela fabricante. Os aviões estão no aeroporto de Confins, em Minas Gerais.

"O retorno destas à operação comercial ocorrerá de forma progressiva ao longo das próximas semanas", informou a companhia.

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