O Ceará registrou a menor taxa de desemprego do Nordeste, com o indicador de 6,7%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse percentual segue sendo o menor da série histórica, desde 2014. Logo após o Ceará, aparecem os estados do Maranhão (7,6%) e de Alagoas (7,7%).
De acordo com a pesquisa, o percentual de pessoas ocupadas com idade de trabalhar saiu de 48,7% no terceiro trimestre de 2023 para 49% neste ano, chegando a 3.719 mil pessoas, a maior de todos os trimestres do período pós-pandêmico.
Em publicação nas redes sociais, o governador Elmano de Freitas afirmou que os números apontam "uma economia mais aquecida" como resultado "dos negócios desenvolvidos no Ceará que estão prosperando".
"Isso gera uma maior demanda por empregados. Ou seja, é mais dinheiro circulando, é mais gente conquistando uma vida digna, com trabalho e esperança no futuro. Vamos seguir buscando qualificar nosso povo e oferecer oportunidades de vida melhor aos cearenses", escreveu o gestor.
Taxa de desocupação e informalidade
Ainda conforme os dados do IBGE, a taxa de informalidade no Estado foi de 53,58%, ou seja, 1.993 mil pessoas ocupadas informalmente, essa taxa é sutilmente menor à registrada no terceiro trimestre de 2023 (53,94%).
Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho do Ceará é de 21,9% no terceiro trimestre de 2024, sendo a segunda menor do Nordeste, perdendo somente para o Rio Grande do Norte (20,9%). O índice vem caindo consecutivamente desde o primeiro trimestre de 2023, quando estava em 25,9%.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, que representa pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, destacou ainda que o número de pessoas que havia desistido de procurar emprego, os desalentados, também diminuiu. "Houve uma redução de 47 mil pessoas nesse indicador, o que demonstra que muitos cearenses voltaram a acreditar na possibilidade de conquistar sua vaga no mercado de trabalho", afirmou.