Foi ao ar nesta quarta-feira (10) uma página na internet que reúne informações sobre 35 linhas de crédito disponibilizadas por bancos públicos para empresas. A ferramenta foi lançada pelo Governo do Ceará por meio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet).
O objetivo da ferramenta é facilitar a busca dos empreendedores cearenses por linhas de crédito para diversos financiamentos, como capital de giro, estoque, aquisição de insumos e reforma.
Ao acessar a plataforma, o empreendedor vê no meio da tela um menu no qual pode escolher acessar apenas linhas de crédito de acordo com o que ele procura. No canto esquerdo, é possível ver qual é a linha de crédito e por qual instituição ela é ofertada.
Já no canto direito, é possível ver os detalhes daquela linha de financiamento, como taxa de juros, prazo, limite, carência e requisitos. A página também oferece o contato de telefone do banco para os empreendedores interessados em adquirir aquela linha e a página da instituição na internet.
Até o momento, a página reúne as linhas de financiamento para empreendedores disponibilizadas por Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
De acordo com o presidente da Adece, Eduardo Neves, em um segundo momento serão incluídas as informações de bancos privados. "É importante ressaltar que não estamos criando o conteúdo. É uma coleta de dados disponibilizados por instituições financeiras públicas", ressalta.
O trabalho completo foi executado por técnicos da Sedet e da Adece, que por meio do Grupo de Enfrentamento Econômico, lançado no início da pandemia, receberam demandas de empresários cujos fluxos de caixa foram afetados pelas consequências da doença.
Na avaliação do titular da Sedet, Maia Júnior, a partir do momento que as atividades sejam retomadas na sua totalidade o acesso a crédito vai se tornar vital. "As instituições de fomento econômico, em todos os níveis da Federação, precisam ter papel ativo nesse momento, priorizando setores que deem respostas econômicas rápidas e empreguem pessoas de modo intensivo. É o caminho para superar esse período de crise", conclui o secretário.