Em vídeo de humor, homem ameaça matar Trump e acaba preso nos EUA

Morador da Flórida publicou vídeo em transmissão ao vivo no Facebook para criticar assassinato de general iraniano

Escrito por AFP ,
Legenda: Chauncy Devonte Lump foi detido por causa de brincadeira
Foto: Foto: Reprodução

Um morador da Flórida publicou um vídeo onde, vestido com uma toalha de banho como turbante e uma cortina de banheiro, ameaça matar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter eliminado um importante general iraniano. A brincadeira era óbvia, mas acabou sendo preso.

Chauncy Devonte Lump, de 26 anos, foi detido no sábado passado por ameaçar o presidente numa transmissão ao vivo na rede social Facebook, onde apareceu com uma toalha na cabeça, arrumada como um turbante, e uma cortina de chuveiro cobrindo seu corpo, como uma túnica.

Um agente dos Serviços Secretos que investigou o caso disse que no vídeo de sete minutos Lump declarou coisas como: "Ele matou meu líder, agora eu tenho que matá-lo".

E prosseguiu: "Se eu não encontrar Donald, vou ter que voar por todo o Condado de Broward (onde fica West Palm Beach). Eles não brincam comigo, eu tenho um (fuzil) AK47".

Em 2 de janeiro, o governo americano informou que havia eliminado o general iraniano Qassem Soleimani, cuja morte no Iraque desencadeou três dias de luto e uma retaliação de Teerã na terça-feira, que não deixou vítimas.

No dia seguinte, o presidente Trump justificou a ação dizendo que Soleimani estava planejando ataques "iminentes e sinistros" contra diplomatas e militares dos Estados Unidos. Logo depois, ele foi para sua residência de verão em West Palm Beach, Flórida.

Nesta noite, a polícia soube que um homem que se chamava "Black Man Vs America" no Facebook postou um vídeo ao vivo ameaçando Trump.

Mais tarde, ele foi identificado como Lump, que trabalha como segurança e que, além da fantasia improvisada, também usou uma música do Oriente Médio como trilha sonora.

No sábado, Lump admitiu à polícia que havia feito o vídeo, mas disse que era uma piada. "Eu não deveria ter feito isso", afirmou aos investigadores após sua prisão.