Vacina contra sarampo: posto de saúde em Messejana tem movimentação tranquila

Até agora o Ceará teve um caso confirmado e 20 estão em investigação. A Secretaria de Saúde do Estado garante que todo o Estado está abastecido para atender grupos prioritários

Escrito por Redação ,
Legenda: Pais levaram seus filhos para atendimento no Posto de Messejana na manhã deste sábado (31)
Foto: FOTO: ISANELLE NASCIMENTO

Maraísa Barros, 35 anos, acordou cedo neste sábado (31) para levar a filha Maria Luiza, de 11 meses, ao pediatra. De lá, partiu logo para o Posto de Messejana para vacinar a pequena contra o sarampo, por recomendação médica. “Preferi vir logo, diante dos casos que estão se espalhando pelo País”, disse, acompanhada do esposo Marfran Silva.  No Ceará, até agora, um caso foi confirmado e outros 20 estão em investigação. 

Eveline Bezerra, 23, também levou o filho Vinícius, de 3 anos, em busca da vacinação. Segundo ela, o garoto só tomou uma dose quando bebê. “Eu também nem sei se sou vacinada. Só meu esposo Felipe que é, então vou aproveitar para tirar a dúvida”, expôs. 

A equipe de Messejana não informou a quantidade de doses disponíveis, mas a epidemiologista da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Daniele Queiroz, garantiu que todos os postos do Ceará estão abastecidos com a vacina contra o sarampo. “Essa vacina já faz parte do calendário básico e não sofremos com desabastecimento nos últimos meses”, destacou. 

Daniele ressaltou ainda que a prioridade de atendimento são as crianças que já tem doses previstas. “A primeira é aos 12 meses, com a vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Aos 15 meses, tem mais uma– a tetraviral - que protege contra a varicela. Mas o Ministério da Saúde recomendou a ampliação da faixa etária de vacinação, então tem prevista mais uma dose para crianças de 6 a 11 meses. Essa é a dose zero, que não substitui a 1 e a 2”, evidencia. 

De acordo com a recomendação, as crianças acima de dois anos, jovens e adultos até 29 anos, que não foram vacinados ou não possuem comprovação vacinal, devem tomar duas doses com um intervalo de 30 dias entre cada uma delas. Outra determinação é que os adultos entre 30 e 49 anos não devem se vacinar. 

 

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